segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

DILMA MENTE SOBRE A ECONOMIA

Dilma mente quando diz que o governo trabalha para manter o controle da inflação. Em seus três primeiros anos de mandato, a média da inflação foi de 6,08%, contra a média de 5,14% dos quatro anos anteriores.
Dilma mente quando fala do crescimento do Brasil. Até agora, os resultados foram pífios e desanimadores: 2,7% em 2011, 1% em 2012 e a perspectiva de 2% em 2013.
Dilma mente quando fala de reforma tributária. O brasileiro pagou R$ 4,7 trilhõs em impostos nos três primeiros anos de governo. Em 2012, a carga tributária bateu recorde, chegando a 35,85% do PIB.
Dilma mente sobre o controle das despesas do governo. O superávit comercial de 2013 foi o menor dos últimos 13 anos. Ainda assim, a meta só foi cumprida graças ao pagamento de bônus do leilão do Campo de Libra e de outras concessões.
Dilma mente quando diz que reduziu os juros no país. Em 2013, eles subiram sete vezes seguidas, subindo novamente em janeiro de 2014, chegando a 10,5%.
Dilma mente quando diz que a renda do brasileiro aumentou. Em 2012, o crescimento da renda per capita real subiu 5,1%. Em 2013, contudo, houve queda. O crescimento foi de apenas 3,12%.
Dilma mente quando diz que o Brasil vive uma situação de pleno emprego. No entanto, 61,3 milhões de brasileiros acima de 14 anos não trabalham e nem procuram emprego, o que os deixa fora das estatísticas governamentais. A taxa real de desemprego no país é de 7,4%, e não 4,6 como aparece nas propagandas oficiais.
Dilma mente sobre o controle dos gastos públicos, mas as despesas do governo tiveram alta de 7,3% acima da inflação em 2013, chegando a R$ 914 milhões.
Dilma mente sobre a estabilidade da Previdência Social, mas o déficit no setor atingiu R$ 49,9 bilhões em 2013, muito acima dos R$ 33,2 bilhões programados no Orçamento.

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