domingo, 10 de abril de 2011

Paulo Henrique Amorim e Mauro Santayana: os novos embaixadores do islã

 
Reproduzido sem autorização de Toma Mais Uma

Paulo Henrique Amorim é uma das figuras mais nojentas que eu tenho o prazer de não conhecer, pelo menos pessoalmente. Passou a maior parte da sua vida trabalhando para a revista Veja e a Rede Globo, chegando até a abrir sucursais para esses veículos em Nova Iorque, mas hoje dedica 99% do seu tempo e da sua falta de caráter a pichá-las, motivado única e exclusivamente pelo pixulé que recebe religiosamente da Rede Petralha de Difamação.
 

Como não poderia deixar de ser, ao abordar o massacre de Realengo, descobriu que os dois principais culpados são a Rede Globo e a Embaixada Americana que, segundo o nanorrepórter, influencia a imprensa através de recomendações para que se satanize o islamismo.
 

Ideia de jerico. O islamismo não precisa de ajuda: ele é auto-satanizável.
 

Não satisfeito com suas próprias criações, PHA ainda publica em seu blog o artigo “O terrorismo de Columbine”, escrito por Mauro Santayana, vetusto jornalista auto-didata (tem apenas segundo ano do antigo primário) e “intelequitual” adorado por 11 entre 10 esquerdopatas que, entre outra bobagens, justifica a imbecilidade do Lula através de bobagens como “ela [a universidade] não foi necessária para que os homens, com Demócrito, intuíssem a física atômica; com Pitágoras e Euclides, riscassem no solo figuras geométricas e delas abstraíssem os teoremas matemáticos; e muito menos para que Fídias fosse o genial arquiteto e engenheiro das obras da Acrópole e o escultor que foi”.
 

Por aí já se pode ter uma ideia do cidadão. Mas, realmente, Santayana tem razão em parte: essa turma não frequentou universidades porque à sua época não as havia, mas, ao contrário do apedeuta, eles estudavam pra dedéu!
 

Mas vamos às besteiras do Santa sobre a chacina:
 

“No calor dos fatos, com a irresponsabilidade comum a alguns meios de comunicação, associaram o crime ao bode expiatório de nosso tempo, o “terrorismo muçulmano”. No interesse dessa ilação, chegaram a anunciar que isso estava explícito na carta que ele deixou. Ela, no entanto, revela loucura associada não ao islamismo, mas, sim, às seitas pentecostais, de origem norte-americana, com sua visão obscurantista da fé. São seitas que alimentaram atos de loucura como o de Jim Jones, ao levar 900 de seus seguidores, a Peoples Temple, ao suicídio, na Guiana, em 18 de novembro de 1978. É o que hoje fazem pastores da Flórida, ao queimar um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos – e provocar a reação irada de fiéis no Iraque e no Afeganistão. Segundo revelou sua irmã, a mãe adotiva de Wellington, cuja morte o transtornou, pertencia à seita das Testemunhas de Jeová, preocupada com a pureza do corpo, que o assassino menciona em sua carta. A referência à volta de Jesus e ao dogma da Ressurreição dos justos, não deixa dúvida. Ele nada tinha a ver com o Islã, apesar de suas recomendações lembrarem ritos mortuários comuns às religiões monoteistas.
 

É preciso rechaçar, de imediato, qualquer insinuação de fundamentalismo islamita ao ato de insanidade do rapaz. Desde que os meios de comunicação e do entretenimento transformaram o homem nesse ser unidimensional, conforme Marcuse, o modelo de vida, que o cinema, as histórias em quadrinhos, a televisão e, agora, a internet, nos trazem, é o da pujante, bem armada e soberba civilização norte-americana. Ela nos prometia a realização do sonho da prosperidade, da saúde, da segurança, do conforto e da alegria, da virilidade e da beleza. Mas essa civilização é apenas pesadelo, contrato faustiano com o diabo, sócio emboscado da morte. O diabo começou a cobrar seu preço, ao levar essa civilização à loucura, no Vietnã; nas muitas intervenções armadas em terra alheia; em Oklahoma, em Columbine, em Waco, e nos demais assassinatos coletivos dos últimos anos.”
 

Em matéria de calhordice, Santa não fica atrás de PHA. Primeiro porque esse tipo de crime não é monopólio americano – já aconteceu na Irlanda, na Noruega, na Alemanha e em vários outros países; segundo porque o “terrorismo muçulmano” não é nenhum bode expiatório – é uma ameaça real: terceiro que a “reação irada de fiéis no Iraque e no Afeganistão” matando dezenas de cristãos não é compatível com a simples queima de um exemplar do Corão por um bispo americano maluco – é coisa de um povo de bárbaros fanáticos – e quarto que a Veja mostra trechos de uma carta escrita por Wellington, o autor do atentado, que estava na bolsa deixada por ele na escola, que mostram detalhes que revelam a inspiração em ações terroristas.
 

Em um trecho ele revela que passava umas quatro horas do dia lendo o Corão. Em outro mencionou o atentado terrorista que derrubou as Torres Gêmeas:“Algumas vezes medito no 11/09”.
 

E outra coisa: ao matricular-se em 2004 em uma escola de segundo grau, declarou-se Testemunha de Jeová, mas ao renovar a matrícula em 2006 mudou a resposta sobre sua religião para muçulmano.
 

Posso até concordar que o fato de Wellington ser muçulmano não implica necessariamente que a religião o tenha levado ao crime, mas é um absurdo Santayana atribuí-lo ao pentecostalismo, a qualquer outra seita cristã ou à “civilização americana”. Em todo caso, das duas uma:
ou o cara é muçulmano porque é maluco ou é maluco porque é muçulmano.
 

Mentir já faz parte do cotidiano dessa gente, mesmo que seja para defender o indefensável islamismo.
 

2 comentários:

Anônimo disse...

PHA é abreviatura de PULHA, e seu site tem um nome bem sugestivo: CONVERSA FIADA!!!

Abraços de PLS

Ricardo Froes disse...

Meu caro Laguardia, você está previamente autorizado a reproduzir o que for do meu blog.

Aliás, é um orgulho para mim poder ter meus textos reproduzidos aqui.

Muito obrigado.