Transcrito da Folha de São Paulo - Comentário de Celso Luiz Botelho sobre a afirmação do Ministro da Defesa de que não vai mudar a linha de atuação de seu ministério.
6 de Agosto de 2011 | 20h52
Para reinventar a roda Celso Amorim não se encontra habilitado.
O ocupante do ministério da Defesa, dada sua complexidade, exige algo mais que um ex-ministro das Relações Exteriores lambão.
Apoiou a ditadura do Sudão e Cuba; entregou Itaipu para o Paraguai; deu nossas refinarias para a Bolívia; não prestou homenagem a Theodor Herzl, fundador do moderno Sionismo político em Israel, mas depositou flores no túmulo de Yasser Arafat e apoiou o débil mental Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.
Na Unesco apoiou o egípcio anti-semita Farouk Hosni que queimaria pessoalmente livros israelenses no Egito, desprezando o brasileiro Márcio Barbosa.
Tentou eleger para a OMC Luis Felipe de Seixas Corrêa e o único país que votou no Brasil foi o Panamá.
Tentou emplacar João Sayad na presidência do BID e dos nove membros só quatro votaram no Brasil, sendo que do Mercosul apenas a Argentina.
Em 2006 o Brasil votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, porém em 2005 negou-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida que praticara um massacre em Darfur.
Com um histórico desses não é preciso ser muito esperto para saber que devemos aguardar mais lambanças. Tem mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário