Precisar de atendimento em hospital público é para os fortes.
Ali, diferentemente dos hospitais particulares maravilhosos em que Lula e companhia se tratam, você tem que ter forças para aguentar em primeiro lugar, o pouco caso, em ser somente mais um, nada diferenciado, apenas uma senha.
Eles não se importam com sua situação, não oferecem carinho e dignidade. Você vai porque não tem opção, já sabendo que talvez não resolva nada.
Fazem questão que seja um ambiente entediante, cansativo, que fique horas ali, resignado, sem ter a quem reclamar. Se quiser, é o que tem.
Em primeiro atendimento, se não conseguem saber o que é, te dão encaminhamento, você vai ao posto de saúde de madrugada e a peregrinação segue. Afinal, médico é ali, exames em outro lugar, se vire, corra atrás, espere, fazer o quê.
Passam-se meses, talvez anos e você indo de lá para cá, gasta sola de sapato, é tratado sempre com pouco caso por pessoas estressadas, cansadas, que acham que você é o culpado.
É assim que funciona, ou seja, é assim que dizem que tem a tal da saúde, mas quem coordena esta porcaria, utiliza coisa bem melhor, então porque se preocupar com os outros? Só quem precisa sabe.
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