Semelhante ao programa Bolsa Família, o programa
consistia em se complementar a renda familiar com dinheiro. Tal como o
Bolsa Família, os recursos recebidos variavam de acordo com o número de
filhos e era exigido que as criança frequentassem a escola.
Além disto havia uma equipe que visitava mensalmente .cada família
assistida para garantir que as crianças estavam frequentando a escola,
davam orientações sobre economia doméstica, princípio nutrição e
básicos de saúde.
Além disto, a ONG proporcionava às famílias assistidas atendimento médico e odontológico.
Pretendíamos, com este programa, promover a inclusão social destas
pessoas carentes, da mesma forma que o Programa Fome Zero se propunha.
Apesar de termos feito muito para minorar as necessidades de milhares
de crianças, provendo melhor alimentação e oportunidade de estudo,
constatamos que objetivo da inclusão social não era alcançado. Tal como o
Bolsa Família, o número de assistidos aumentava em lugar de diminuir.
Os filhos dos assistidos acabavam por ter de entrar no programa pois se
encontravam em situação de risco e de pobreza tal como seus pais.
Nem os pais nem os filhos tinham aprendido uma profissão. Continuavam,
apesar da escola, mão de obra não qualificada. Muitos se tornavam pais
na adolescência e tinham que parar de estudar para sustentar os filhos
que iam nascendo. As mães solteiras continuavam a morar com os pais e as
condições de moradia se tornavam mais precárias.
As pessoas se
tornaram dependentes do dinheiro recebido. Esta dependência passava de
pai para filho. Depois de uma década, caso o auxílio fosse suspenso, a
família retornava ao estado de extrema penúria de antes.
Depois
que saí da organização soube que o programa estava sendo reformulado.
Pequenos negócios comunitários estavam sendo formados, como padarias,
para que os assistidos pudessem aprender uma profissão e gerar mais
renda com o seu trabalho.
Não entendo como com boas escolas
profissionalizantes, como o SENAI, SENAC, e outros, o governo não pensou
ainda em aliar o programa emergencial do Bolsa Família com programas de
profissionalização, com programas de financiamento de pequenas empresas
paras os assistidos.
Um programa só é valido se promover a
inclusão social do assistido, e for um programa que devolva a dignidade
daqueles que vivem na miséria.
Semelhante ao programa Bolsa Família, o programa
consistia em se complementar a renda familiar com dinheiro. Tal como o
Bolsa Família, os recursos recebidos variavam de acordo com o número de
filhos e era exigido que as criança frequentassem a escola.
Além disto havia uma equipe que visitava mensalmente .cada família
assistida para garantir que as crianças estavam frequentando a escola,
davam orientações sobre economia doméstica, princípio nutrição e
básicos de saúde.
Além disto, a ONG proporcionava às famílias assistidas atendimento médico e odontológico.
Pretendíamos, com este programa, promover a inclusão social destas
pessoas carentes, da mesma forma que o Programa Fome Zero se propunha.
Apesar de termos feito muito para minorar as necessidades de milhares
de crianças, provendo melhor alimentação e oportunidade de estudo,
constatamos que objetivo da inclusão social não era alcançado. Tal como o
Bolsa Família, o número de assistidos aumentava em lugar de diminuir.
Os filhos dos assistidos acabavam por ter de entrar no programa pois se
encontravam em situação de risco e de pobreza tal como seus pais.
Nem os pais nem os filhos tinham aprendido uma profissão. Continuavam,
apesar da escola, mão de obra não qualificada. Muitos se tornavam pais
na adolescência e tinham que parar de estudar para sustentar os filhos
que iam nascendo. As mães solteiras continuavam a morar com os pais e as
condições de moradia se tornavam mais precárias.
As pessoas se
tornaram dependentes do dinheiro recebido. Esta dependência passava de
pai para filho. Depois de uma década, caso o auxílio fosse suspenso, a
família retornava ao estado de extrema penúria de antes.
Depois
que saí da organização soube que o programa estava sendo reformulado.
Pequenos negócios comunitários estavam sendo formados, como padarias,
para que os assistidos pudessem aprender uma profissão e gerar mais
renda com o seu trabalho.
Não entendo como com boas escolas
profissionalizantes, como o SENAI, SENAC, e outros, o governo não pensou
ainda em aliar o programa emergencial do Bolsa Família com programas de
profissionalização, com programas de financiamento de pequenas empresas
paras os assistidos.
Um programa só é valido se promover a
inclusão social do assistido, e for um programa que devolva a dignidade
daqueles que vivem na miséria.
2 comentários:
Concordo plenamente com sua opinião!
É preciso ensinar a pescar como fez o mestre!
Quem espera o peixe sentado, nunca aprenderá a pescar.
Infelizmente, creio não ser do interesse do governo a inclusão social das famílias carentes. Observo que há uma necessidade de conservar o paternalismo e manter os assistidos com as bolsas oferecidas como dependentes e eternos eleitores.
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