Inquérito contra Pimentel vai para a Justiça de Minas
Mariângela Gallucci, Agência Estado
O ministro Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou que seja transferido para a Justiça Criminal de Minas Gerais um inquérito que envolve o ex-ministro de Desenvolvimento Fernando Pimentel (PT-MG). Como ele deixou o ministério – é hoje pré-candidato ao governo de Minas –, Toffoli concluiu que não existe mais sua prerrogativa de ser investigado perante o STF.
No caso em questão, o ex-ministro é denunciado por envolvimento em licitação irregular quando era prefeito de Belo Horizonte. Segundo Toffoli, como Pimentel "não mais se encontra no exercício do cargo de ministro (...) cessou a competência originária do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o feito em questão".
O inquérito – daqui por diante a cargo da Justiça mineira – investiga suspeita de irregularidades em convênio firmado para execução do programa Olho Vivo, que previa a implantação de câmeras de vigilância nas ruas de Belo Horizonte. O inquérito faz parte de um conjunto de iniciativas protocoladas pelo Ministério Público de Minas contra o petista.
Na minha opinião Fernando Pimentel não poderia ser ministro e muito menos candidato a governador de Minas Gerais. Para mim, sobre o político eleito ou servidor público não pode pairar nem sombra de dúvida com relação ao seu comportamento ético e moral.
Quem exerce cargo público deveria ter um tratamento diferenciado dos demais brasileiros, cidadãos comuns. Caberia a eles o ônus da prova. Deveriam se afastar de qualquer cargo público até que fossem julgados e comprovada a sua inocência.
O servidor público é diferente. Ele é representante do povo e por este motivo deveria ter conduta ilibada.
Infelizmente não é assim no Brasil. Mesmo condenados os deputados, senadores, ministros, etc. se agarram ao cargo até o último minuto.
Temos de combater a corrupção com tolerância zero, do contrário nunca teremos um país livre, democrático e com um grau de honestidade do qual possamos nos orgulhar.
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