terça-feira, 5 de abril de 2011

Interferência irresponsável do governo na Vale

Ontem à noite, os acionistas controladores da Vale indicaram o administrador de empresas Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, 58, ex-diretor da mineradora, para presidir a companhia em substituição a Roger Agnelli, no cargo desde 2001. 

A escolha surpreendeu o mercado. O nome mais cotado era o do atual diretor-executivo de Metais Básicos da companhia, Tito Martins --que, como publicou a Folha na semana passada, foi indicado para o posto pelo Bradesco, principal acionista que não sofre influência direta do governo. 

Ferreira, porém, contava com a simpatia da presidente Dilma Rousseff, a quem conheceu enquanto estava na Vale. Ferreira trabalhou na empresa de 1977 a 2008. Ele teve contato com Dilma quando ela era ministra de Minas e Energia e ele presidia a então subsidiária Albras --produtora eletrointensiva de alumínio.  Fonte: Folha.com

O governo petista não tolera o sucesso por meios honestos. Por este motivo removeu da liderança da Vale o homem que em dez anos transformou a empresa na segunda maior mineradora do mundo, que criou 68.000 novos empregos e multiplicou o lucro da empresa.

Dilma, no lugar deste executivo de sucesso, nomeou um ex diretor da Vale, que durante o seu período na empresa desencadeou uma greve de um ano e meio na Inco, empresa canadense que havia sido adquirida pela Vale.

O governo do Partido dos Trabalhadores coloca na presidência da Vale um executivo que conseguiu desencadear e não resolver uma das mais longas greves na história, um ano e meio. 

Mas como já estamos acostumados o PT prefere privilegiar as amizades do que a competência. Para agradar a Dilma a criar um cabide de emprego para os companheiros de partido, o governo prejudica mais de quatro milhões de trabalhadores, investidores na Vale.

 A função do governo deve estar focada em promover o bem estar social do povo, o que tem feito mal e porcamente.

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Laguardia, desculpe, mas é off-topic:

Hoje eu dei de cara com isso no site da Avaaz, que se diz "uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global":

"Proteja o Brasil do Bolsonaro

As idéias racistas e homofóbicas do Deputado Jair Bolsonaro não são uma questão de opinião pessoal, elas são perigosas.

250 pessoas foram assassinadas no Brasil ano passado por serem gays. Enquanto já existem leis para proteger outras formas de discriminação, pessoas GLBT não tem nenhuma proteção legal.

Vamos erguer nossas vozes mais alto que o Bolsonaro e mostrar que os brasileiros apoiam a lei anti-homofobia que irá ampliar as proteções contra a violência e discriminação para todos os brasileiros! Assine a petição agora, ela será entregue em Brasilia em uma grande manifestação pela lei anti-homofobia!"

Essa babaquice do Avaaz me deu uma ideia para uma outra petição:

"Proteja o Brasil da heterofobia

As ideias heterofóbicas da turminha do politicamente correto não são uma questão de opinião pessoal, elas são perigosas.

Ao passo que 250 pessoas foram assassinadas no Brasil ano passado por serem gays, o “resto”, ou 49.750 pessoas, o foram também, mas não por serem gays. Enquanto já existem leis para proteger outras formas de discriminação, os heterossexuais não tem nenhuma proteção legal.

Vamos erguer nossas vozes mais alto que os heterofóbicos e mostrar que os brasileiros apoiam a lei anti-heterofobia que irá ampliar as proteções contra a violência e discriminação para todos os brasileiros! Assine a petição agora. Ela será entregue em Brasilia sem nenhuma grande manifestação, porque nós detestamos viadagem."

A lei, eu redijo depois...