O Ministério Público apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) representação contra a Petrobrás sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. O procurador Marinus Marsico encaminhou ao ministro-relator do TCU, José Jorge, pedido para que apure responsabilidade da companhia no negócio. Após meses de investigação, o procurador considerou que houve gestão temerária e prejuízo aos cofres públicos. Fonte: Estadão
Não função do governo administrar empresas. O governo tem obrigação de cuidar do bem estar social do povo brasileiro. Para isto pagamos altos impostos, dos mais altos do mundo.
As empresas estatais sempre foram usadas como cabide de emprego para políticos incompetentes e corruptos e como moeda de troca para apoio ao governo no poder.
É hora de exigirmos que o governo foque no bem estar social da população e não na administração de postos de gasolina e hotéis.
Um comentário:
Faço uma pequena ressalva ao comentário do Sr. Laguardia:
"... As empresas estatais sempre foram usadas como cabide de emprego para políticos incompetentes e corruptos e como moeda de troca para apoio ao governo no poder..."
Sr. Laguardia, você sabe por que muitos brasileiros procuram empregos no setor público? Porque todos desejam ter a estabilidade no emprego (coisa que a iniciativa privada não garante a ninguém). Do jeito que o desemprego está muito grande, não dá para confiar em algo que não ofereça segurança. Eu lhe pergunto: você ficaria num lugar onde você pode ser demitido a qualquer momento (e até sem justificativa)?
Sua alegação de que as estatais são cabides de emprego não procede. Como funcionário de uma estatal, sou obrigado a discordar de tal afirmação.
Sou funcionário de um banco federal muito conhecido. Para eu ser admitido, eu tive que ser aprovado em concurso público (que é uma espécie de "vestibular"). Ou seja, qualquer emprego no setor público só pode ser obtido através da aprovação em concurso público.
A Constituição Federal é bem clara em relação a este assunto. Leiamos:
Título III
Da Organização do Estado
Capítulo VII
Da Administração Pública
Seção I
Disposições Gerais
Art. 37, inciso II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração (que são os de diretoria, chefia e assessoramento) são os dos diretores dessas mesmas estatais (os quais não precisam ser aprovados em concurso público). Em outras palavras: quem escolhe os diretores das estatais é o governo.
Não tenho culpa se esses mesmos diretores são políticos corruptos escolhidos pelo próprio governo. Se eu tivesse poder de escolher os diretores das estatais, só aceitaria quem fosse funcionário de carreira da própria estatal (e não alguém indicado politicamente).
E digo mais: se o povo tivesse maturidade o suficiente na hora de votar, o governo não estaria cheio de políticos oportunistas e inescrupulosos (inclusive no meio evangélico). O problema é que o povo vota mais com a emoção do que com a razão. Em outras palavras: o povo vota mais com a barriga do que com a cabeça. Tem gente que só vota em troca de favor (tipo "toma lá, dá cá"). Enquanto prevalecer este quadro, ou melhor, enquanto o povo ainda tiver essa mentalidade clientelista (de só votar em troca de alguma ajuda), o nosso país sempre vai estar sendo governado por corruptos. Daí a razão de se dizer popularmente que "o povo tem o governo que merece".
Portanto, Sr. Laguardia, procure se informar melhor sobre certas pessoas antes de fazer acusações sem provas ou julgamentos precipitados.
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