Olá Laguardia,
Não demora muito terá início o baile das togas, aquele em que cada um da turma dos onze (11) deitará os seus eruditos conhecimentos, conforme seja o estilo ou o gosto de cada um, vezes várias ininteligíveis na seqüência lógica e coerente das palavras, não só para "os mortais", como para "aqueles que acham que alguma coisa entendem".
E o baile terá início após o encerramento da fase de sustentação oral "das defesas", que já se avizinha, fase ainda em curso, caminhando para o seu final, na qual, não se conhecesse a origem, poder-se-ía dizer que todos são inocentes injustiçados, inclusive o "próprio" (aquele que não digo o nome, usurpador que é do nome de distinto cefalópode) por duas vezes afastado do viés processual, pela turma "suprema", com apoio do MPF.
Posso dizer, por interesse mesmo em não provocar uma hecatombe na tênue sustentação das instituições, que teimam em sustentar-se na frágil e débil democracia, dia a dia vivenciada, vilipendiada em sua alma, com o concurso consciente e não consciente de uma turba de "aproveitadores".
E quem deveria mostrar caráter para não participar do baile, continua silente, talvez na presunção de que tantos outros deveriam seguir o mesmo caminho, vez que agraciados com a mesma "pena" do que aquele, no assento ou ao assento de um assento cujo significado, e único significado, é o de pacificar a prevalência das leis na manutenção dos princípios impostos pela sociedade, hoje, minoria.
O que espero da "ressaca final do baile", mesmo no meu contumaz ceticismo: reverência e deferência ao constitucionalismo, na sua essência, ou seja, limitação do poder e supremacia da lei.
Assim se constrói um País, uma Nação, uma Sociedade, um Povo, um Aglomerado que enxerga na honestidade de propósitos a sua própria evolução e a sua subsistência.
Abs.,
Flávio
15 de agosto de 2012 09:49
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