Implantados há uma década, os planos de combate à miséria dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff têm registrado sucesso em dois aspectos: a ampliação dos benefícios de transferência de renda à maioria das famílias mais necessitadas, garantindo alívio imediato, e a melhoria de indicadores sociais. Eles patinam, porém, quando se trata de aumentar as oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Fonte: Estadão
Não podemos nos esquecer que um dos programas mais importantes prometidos por Luiz Inácio Lula da Silva durante a sua primeira companha eleitoral, foi o programa Fome Zero, um programa de inclusão social para as famílias de renda mais baixa, que tinha como um de seus componentes o Bolsa Família.
O Bolsa Família deveria ser um programa emergencial, para tirar as famílias da miséria absoluta e prepará-las para serem incluídas na sociedade produtiva. Assim o Bolsa Família seria um programa temporário emergencial.
A distribuição de renda, segundo o programa Fome Zero, seria feito através da expansão do mercado de trabalho e a introdução neste mercado de pessoas qualificadas.
Infelizmente, como vemos da notícia acima, isto não tem ocorrido. O Luiz Inácio Lula da Silva passou a ver no Bolsa Família um programa eleitoreiro para se manter no poder. Assim, em vez de capacitar as famílias mais necessárias para uma permanente inclusão social, viu que era mais vantajoso, aumentar o número de dependentes do programa sem capacitar ninguém.
Neste momento, Lula e o PT abandonaram o programa de governo, se é que sua intenção algum dia foi esta, e instituíram um programa de poder.
Para o programa de poder era necessário estabelecer uma maioria confortável no congresso, apelidada pelo PT como a necessidade de "governabilidade".
A forma mais rápida e eficiente de se conquistar esta "governabilidade" foi através da compra de partidos e de parlamentares com a utilização de recursos públicos. Ai se montou o maior esquema de corrupção jamais visto no Brasil, o Mensalão.
Só se consegue eliminar a miséria dando dignidade as famílias. A dignidade na inclusão social se dá através de educação de boa qualidade e qualificação profissional.
O que temos visto nestes dez anos de governo é a constante piora na qualidade da educação. Formar milhares de jovens nas universidades através de cotas raciais, de cotas para os egressos de nossas escolas públicas de baixa qualidade e lançar no mercado de trabalho pessoas, que apesar de possuírem um diploma universitário, não tem a qualificação exigida pelo mercado de trabalho não é a solução.
Infelizmente o PT tem se mantido no poder até os dias de hoje graças ao dinheiro distribuído, em primeiro lugar para a compra de partidos e parlamentares de aluguel, e pela compra de votos através do bolsa família.
É verdade que a distribuição de renda melhorou, mas é uma distribuição fictícia e não duradoura. É um programa que perpetua os miseráveis na dependência eterna das benesses do governo federal. Isto não dá a dignidade necessária para que o Brasil se torne o Brasil do presente para nossos filhos e netos.
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