O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu ontem o deputado estadual tucano Celso Giglio, que está interinamente como presidente da Assembleia Legislativa, apesar de ele ser considerado ficha-suja pela Justiça Eleitoral. Fonte: Folha.com
Sobre o representante eleito pelo povo não pode pairar nem sombra de dúvida com relação ao seu comportamento ético e moral.
O deputado estadual Celso Giglio, considerado ficha-suja pela justiça eleitoral, deveria ter vergonha na cara e renunciar ao mandato, e Geraldo Alckmin, em lugar de apoiar o deputado, deveria estar pedindo a sua renúncia e expulsão do partido.
Esta atitude de Alckmin de defender um ficha-suja é inaceitável.
Não podemos mais continuar sendo coniventes com a corrupção e a falta de ética neste país, principalmente por parte de representantes do povo que deveriam ser exemplo de conduta ilibada.
8 comentários:
A temperança é uma virtude a ser sempre buscada. Faz tempo que eu digo que a Lei da Ficha Limpa não representa só avanços. Ela também cria injustiças. É o caso do tal deputado. Creio que jogar todas as pessoas na vala comum da "ficha suja" é um erro que depõe contra o sendo de justiça. Ora, um condenado por desvio de verba pública é tão execrável quanto um político que durante sua administração avançou 0,5% do teto legal para gatos com funcionalismo? Creio que não. No caso, o deputado não foi condenado pela justiça, mas teve suas contas como prefeito rejeitadas pela Câmara Municipal. Detalhes: os problemas nas contas são de ordem técnica e não moral (vale dizer, não trata de desvios ou uso irregular de dinheiro público) e o então prefeito não tinha apoio dos vereadores. Para ser ter uma boa dimensão das distorções que a LFL provoca, um prefeito corrupto, cuja administração é marcada por desvios de verbas públicas e uso irregular do erário, mas com maioria na Câmara pode ter suas contas aprovadas e ficar "limpo". Todavia, um prefeito honesto, cuja administração teve problemas de ordem técnica apontadas pelo TCE, mas que conta com uma minoria na Câmara, pode ter suas contas rejeitadas e ficar "sujo". Foi o que ocorreu com o deputado.
Abraço.
Na minha humilde opinião não pode pairar sobre o representante do povo nenhuma suspeita sequer de comportamento anti ético. O representante do povo, quando houvr qulauer suspeita, deve se afastar do cargo até que tudo fique esclarecido junto a justiça, só então deve voltar ao cargo.
Concordo, porém a rejeição das contas pelo Parlamento (no caso a Câmara Municipal) é um julgamento, político e, para mim, pouco ou nada revelador sobre s ética do administrador. Uma situação hipotética: imaginemos FHC tendo suas contas aprovadas ou rejeitadas por um Congresso Nacional com ampla maioria petista. O resultado é certo. Felizmente, esse tipo de coisa está restrita à esfera municipal. Sei o que é um julgamento político e - injusto - das contas porque participei disso na cidades de Amparo, onde atuei como Procurador Municipal. Creio que, nesse caso específico, a LFL presta um desserviço à democracia. Veja que rejeitar as contas do adversário político, com a lei, passou a ser um dos expedientes utilizados para se livrar do embate plural e democrático. E isso tem a ver com todos nós. Com a maioria na Câmara, qualquer partido se livra de um desafeto. Pense nisso, colega. Bom trabalho e à luta.
Concordo, porém a rejeição das contas pelo Parlamento (no caso a Câmara Municipal) é um julgamento, político e, para mim, pouco ou nada revelador sobre s ética do administrador. Uma situação hipotética: imaginemos FHC tendo suas contas aprovadas ou rejeitadas por um Congresso Nacional com ampla maioria petista. O resultado é certo. Felizmente, esse tipo de coisa está restrita à esfera municipal. Sei o que é um julgamento político e - injusto - das contas porque participei disso na cidades de Amparo, onde atuei como Procurador Municipal. Creio que, nesse caso específico, a LFL presta um desserviço à democracia. Veja que rejeitar as contas do adversário político, com a lei, passou a ser um dos expedientes utilizados para se livrar do embate plural e democrático. E isso tem a ver com todos nós. Com a maioria na Câmara, qualquer partido se livra de um desafeto. Pense nisso, colega. Bom trabalho e à luta.
No caso em tela as contras foram regeitadas pela Justça Eleitoral
Não, foram rejeitadas pelo TCE e pela Câmara Municipal.
A justiça eleitoral considerou o candidato enquadrado na lei da ficha limpa em razão das contas rejeitadas pela Câmara, mas mal julgou as contas, até porque não tem competência para isso. Abraço.
Digo: mas não julgou...
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