quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A herança do governo Lula

Uma das heranças que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deixa para os pobres que o elegeram para se enriquecer as custas do dinheiro do povo foi o aumento da carga tributária e o abandono da saúde pública.

Como se pode ver do gráfico acima, apesar do aumento da arrecadação, nada foi destinado a saúde.
Agora as despesas com cartões corporativos aumentou. 

Lula se considera um deus, sem o qual o Brasil não existiria. Do topo de sua arrogância e prepotência se julga melhor que todos brasileiros e digno de todas as benesses possíveis.
E o povo? O povo que se dane.

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Laguardia, desculpe o off-topic:

Ricardo Setti acha que é hipócrita quem se manifesta contra essa farra de aumentos de “subsídios” dos deputados, sendores, ministros, vice e presidente da República, já O Globo acha que é falso moralismo.

Setti diz que “com salários baixíssimos, a vida pública vai acabar interessando só a três tipos de pessoas: os idealistas, dispostos a se sacrificar em prol do bem público, os medíocres, que não conseguem se colocar em qualquer outro lugar, e os malandros, em busca de uma ‘boquinha’ para se dar bem.”

O Globo é de opinião que “não deve causar indignação o reajuste dos subsídios de deputados e senadores, assim como os proventos dos ministros, do presidente e vice da República. É falso moralismo combater o projeto em função dos percentuais de aumento. O importante são os valores absolutos, condizentes com a importância dos cargos. Mas um dos cuidados a tomar é a busca de algum mecanismo que evite a extensão automática dos reajustes para toda a máquina burocrática.”

Senadores e deputados dos Estados Unidos ganharam, em 2010, o equivalente a R$ 24.650 por mês, sem mais nada – e não deve variar em 2011.

Já os daqui, além dos R$ 16.500 (que vão para R$ 26.723), têm direito a despesas extras relativas a:

Aluguel: Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles;
Diversos: Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos;
Consultorias/Divulgação: Contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar;
Transportes/Estadias: Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes.

Isso tudo somado, dá uma média de R$ 66.500 a mais por congressista, o que dá a bagatela de R$ 83.000 recebidos por mês por cada um em 2010 (dados do Transparência Brasil).

Eu acho que hipocrisia e falso moralismo é defender aumentos – quaisquer que sejam – para gente que já ganha tão bem, mas não vale um tostão furado. Se dinheiro resolvesse problemas de desonestidade Maluf não seria ladrão.