segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Liberação de Drogas

O governo Dilma Rousseff (PT) não vai interditar eventuais debates sobre a liberação de alguns tipos de drogas como forma de combater a violência -ideia defendida, entre outros, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador Sérgio Cabral, do Rio.  Fonte: Folha de São Paulo

O governo sempre buscando a saída mais fácil. Liberar o consumo de drogas é mais fácil do que combater o uso e zelar pela saúde pública.

É mais do que provado que drogas como a maconha, o Crak, a cocaína, o tabaco, o álcool e outras são prejudiciais a saúde física e mental de seus usuários, sem dizer que alimentam a violência, a miséria e a degradação humana.
O bem estar do povo não é e nunca foi uma preocupação primordial do governo.

O governo deveria estar trabalhando por programas que dignificassem  o cidadão. A liberação de drogas pelo contrário, acaba com a dignidade humana.

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Eu, como fumante e bebedor de cerveja, quero saber aonde está a lógica de se querer liberar a maconha em épocas em que a guerra contra o meu tabaco a cada dia mais fica violenta. Se as restrições aos fumantes, vindas dos próprios governos, ficam cada vez maiores, não obstante a indústria do tabaco renda bilhões em impostos, a liberação das drogas leves não faz sentido, nem economicamente.

Sem dúvida é como você diz, Laguardia. A lei do menor esforço nos dá a exata dimensão do descaso dos governos com o povo, principalmente quando os problemas oferecem um certa resistência de alguns setores da sociedade. O medo de ferir susceptibilidades e perder votos é maior do que a vontade política de se fazer o certo.

A mim, pouco importa se haja uma maioria que defenda o errado, até porque ele não se certifica por vontades e sim por estudos e comprovações. É muita irresponsabilidade de quem fala em liberar a maconha, por exemplo, porque ela está longe de ser uma droga “leve”. Talvez, como efeito imediato, possa até ser considerada como “média”, mas seus efeitos a médio e longo prazo são mais devastadores do que muitas drogas “pesadas”.

Fumar um cigarro de maconha tem os mesmos efeitos sobre os pulmões humanos que fumar entre 2,5 e 5 cigarros compostos unicamente de tabaco, além disso, o consumo da droga causa uma degradação do funcionamento dos brônquios, com obstrução respiratória, fazendo com que os pulmões sejam obrigados a realizar um esforço maior; mulheres que consomem maconha durante a gravidez podem ter filhos com cérebros mal desenvolvidos porque a droga atrapalha as conexões entre os neurônios em uma fase crítica da formação cerebral; o consumo prolongado de maconha pode até triplicar o risco de surtos psicóticos em seus usuários, especialmente entre os que começam a consumir a droga desde cedo, além disso, o uso continuado aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia; maconha vicia e quem tenta parar de consumi-la sofre com sintomas que vão da dificuldade de expressão à perda de memória, e 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos.

Ainda, segundo a OMS a maconha é a droga mais desmotivante que existe. Provoca um déficit na atenção auditiva, isto é, tem-se a impressão de que o usuário ouve mas não ouve. Compromete as funções necessárias ao aprendizado, como a percepção, memória, atenção, capacidade de concentração e os processos associativos, com danos sutis à organização e integração de informação complexa. Também provoca diminuição do apetite sexual (que às vezes é substituído pela droga sem que o usuário perceba) e esterilidade temporária.

Se esses levianos e demagogos querem cometer um genocídio, que a liberem.