Ricardo Froes disse...
Eu, como fumante e bebedor de cerveja, quero saber aonde está a lógica de se querer liberar a maconha em épocas em que a guerra contra o meu tabaco a cada dia mais fica violenta. Se as restrições aos fumantes, vindas dos próprios governos, ficam cada vez maiores, não obstante a indústria do tabaco renda bilhões em impostos, a liberação das drogas leves não faz sentido, nem economicamente.
Sem dúvida é como você diz, Laguardia. A lei do menor esforço nos dá a exata dimensão do descaso dos governos com o povo, principalmente quando os problemas oferecem um certa resistência de alguns setores da sociedade. O medo de ferir susceptibilidades e perder votos é maior do que a vontade política de se fazer o certo.
A mim, pouco importa se haja uma maioria que defenda o errado, até porque ele não se certifica por vontades e sim por estudos e comprovações. É muita irresponsabilidade de quem fala em liberar a maconha, por exemplo, porque ela está longe de ser uma droga “leve”. Talvez, como efeito imediato, possa até ser considerada como “média”, mas seus efeitos a médio e longo prazo são mais devastadores do que muitas drogas “pesadas”.
Fumar um cigarro de maconha tem os mesmos efeitos sobre os pulmões humanos que fumar entre 2,5 e 5 cigarros compostos unicamente de tabaco, além disso, o consumo da droga causa uma degradação do funcionamento dos brônquios, com obstrução respiratória, fazendo com que os pulmões sejam obrigados a realizar um esforço maior; mulheres que consomem maconha durante a gravidez podem ter filhos com cérebros mal desenvolvidos porque a droga atrapalha as conexões entre os neurônios em uma fase crítica da formação cerebral; o consumo prolongado de maconha pode até triplicar o risco de surtos psicóticos em seus usuários, especialmente entre os que começam a consumir a droga desde cedo, além disso, o uso continuado aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia; maconha vicia e quem tenta parar de consumi-la sofre com sintomas que vão da dificuldade de expressão à perda de memória, e 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos.
Ainda, segundo a OMS a maconha é a droga mais desmotivante que existe. Provoca um déficit na atenção auditiva, isto é, tem-se a impressão de que o usuário ouve mas não ouve. Compromete as funções necessárias ao aprendizado, como a percepção, memória, atenção, capacidade de concentração e os processos associativos, com danos sutis à organização e integração de informação complexa. Também provoca diminuição do apetite sexual (que às vezes é substituído pela droga sem que o usuário perceba) e esterilidade temporária.
Se esses levianos e demagogos querem cometer um genocídio, que a liberem.
Sem dúvida é como você diz, Laguardia. A lei do menor esforço nos dá a exata dimensão do descaso dos governos com o povo, principalmente quando os problemas oferecem um certa resistência de alguns setores da sociedade. O medo de ferir susceptibilidades e perder votos é maior do que a vontade política de se fazer o certo.
A mim, pouco importa se haja uma maioria que defenda o errado, até porque ele não se certifica por vontades e sim por estudos e comprovações. É muita irresponsabilidade de quem fala em liberar a maconha, por exemplo, porque ela está longe de ser uma droga “leve”. Talvez, como efeito imediato, possa até ser considerada como “média”, mas seus efeitos a médio e longo prazo são mais devastadores do que muitas drogas “pesadas”.
Fumar um cigarro de maconha tem os mesmos efeitos sobre os pulmões humanos que fumar entre 2,5 e 5 cigarros compostos unicamente de tabaco, além disso, o consumo da droga causa uma degradação do funcionamento dos brônquios, com obstrução respiratória, fazendo com que os pulmões sejam obrigados a realizar um esforço maior; mulheres que consomem maconha durante a gravidez podem ter filhos com cérebros mal desenvolvidos porque a droga atrapalha as conexões entre os neurônios em uma fase crítica da formação cerebral; o consumo prolongado de maconha pode até triplicar o risco de surtos psicóticos em seus usuários, especialmente entre os que começam a consumir a droga desde cedo, além disso, o uso continuado aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia; maconha vicia e quem tenta parar de consumi-la sofre com sintomas que vão da dificuldade de expressão à perda de memória, e 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos.
Ainda, segundo a OMS a maconha é a droga mais desmotivante que existe. Provoca um déficit na atenção auditiva, isto é, tem-se a impressão de que o usuário ouve mas não ouve. Compromete as funções necessárias ao aprendizado, como a percepção, memória, atenção, capacidade de concentração e os processos associativos, com danos sutis à organização e integração de informação complexa. Também provoca diminuição do apetite sexual (que às vezes é substituído pela droga sem que o usuário perceba) e esterilidade temporária.
Se esses levianos e demagogos querem cometer um genocídio, que a liberem.
2 comentários:
Um breve comentário, ando com preguiça de comentar assuntos sérios...
Liberando-se a maconha, certamente cobrar-se-ão impostos pela produção, beneficiamento e pelo consumo.
Já podem imaginar o aumento dos recursos? Será que serão destinados à saúde?
Quanto ao povo, a maioria ou não decidir, pouco importa.
Esse povo já está farto das drogas enfiadas goela abaixo, desPreTenciosamente através dos atos desvairados do governo.
Pelo menos, creio eu, a princípio, o consumo não será obrigatório.
Andrea, duas coisas:
Pelo mal que a maconha faz os impostos gerados pela sua produção e comercialização seriam todos destinados às vítimas da própria maconha.
Segundo: para começar a se pensar em uma eventual liberalização, é preciso que os traficantes estejam todos presos, senão, o que fazer? Legalizá-los, perdoando seus crimes? Ignorá-los, deixando que eles atuem como camelôs que vão fazer concorrencia à droga vendida legalmente?
Não há outra solução sensata que não a proibição.
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