A liberdade de expressão sangra!
Está literalmente em risco de vida:
A facada – quase fatal! – emigra
Do Nordeste e fere a mãe querida.
Ó, ingrato filho, dei-te o leite das Liberdades
Fiz de ti o primogênito da Democracia
Agora, feito Vulcano cravas-me, sem dignidade,
Os ferros agora presentes em tua lulocracia;
Prendendo-me às rochas da ignomínia
Pretendes me excluir da sociedade.
Jamais imaginei, Ó filho ingrato! Serdes
Capaz de procederdes em tamanha maldade.
Neste teu vulgar pedido contra as Liberdades
Deixaste claro o quanto e tanto de vulgaridades
Residem no teu espírito demoníaco de cordeiro,
Enclausurado na sacristia d’um governo vil.
Abandonaste a mecânica dos nobres ideais;
Transformaste o corpo na máquina dos cardeais,
Vitupérios que sangram a livre expressão
- Mesmo a expressão d’um mercado de opressão.
Ó filho das minhas entranhas democráticas!
Esqueceste a paixão pelas Liberdades,
Amas agora a deusa das iniqüidades,
Por ela pedes que se esqueçam as verdades,
Por ela, Ó filho das minhas Liberdades!
Tomas o cetro do divino Stálin e
Impões, num mágico pedido deblaterativo
Teu mais puro horror das pudicas obviedades.
Quanta desgraça! Quanta ironia!
Jamais imaginara nos teus braços – um dia! –
Acabar em estádio de miserável agonia;
Eu – a Liberdade! –, que por ti morreria.
Está literalmente em risco de vida:
A facada – quase fatal! – emigra
Do Nordeste e fere a mãe querida.
Ó, ingrato filho, dei-te o leite das Liberdades
Fiz de ti o primogênito da Democracia
Agora, feito Vulcano cravas-me, sem dignidade,
Os ferros agora presentes em tua lulocracia;
Prendendo-me às rochas da ignomínia
Pretendes me excluir da sociedade.
Jamais imaginei, Ó filho ingrato! Serdes
Capaz de procederdes em tamanha maldade.
Neste teu vulgar pedido contra as Liberdades
Deixaste claro o quanto e tanto de vulgaridades
Residem no teu espírito demoníaco de cordeiro,
Enclausurado na sacristia d’um governo vil.
Abandonaste a mecânica dos nobres ideais;
Transformaste o corpo na máquina dos cardeais,
Vitupérios que sangram a livre expressão
- Mesmo a expressão d’um mercado de opressão.
Ó filho das minhas entranhas democráticas!
Esqueceste a paixão pelas Liberdades,
Amas agora a deusa das iniqüidades,
Por ela pedes que se esqueçam as verdades,
Por ela, Ó filho das minhas Liberdades!
Tomas o cetro do divino Stálin e
Impões, num mágico pedido deblaterativo
Teu mais puro horror das pudicas obviedades.
Quanta desgraça! Quanta ironia!
Jamais imaginara nos teus braços – um dia! –
Acabar em estádio de miserável agonia;
Eu – a Liberdade! –, que por ti morreria.
Um comentário:
Esse poema endereçado ao Lula, é de autoria de João Batista do Lago, poeta maranhense.
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