quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Isto é o que não pode acontecer

Geraldo Alckmin, que na campanha manifestou intenção de enxugar o número de secretarias do governo paulista, enfrentará demanda para acolher tucanos derrotados nas urnas. Fonte: Folha.com

Espero que Geraldo Alckmin não cometa este grave erro. Cargos no governo não devem ser usados para acomodar os companheiros de partido.
 
O estado existe para atender às necessidades do povo e não do partido ou dos companheiros de partido.
É hora de mudança. É hora de focar mais no povo e menos nos companheiros.

4 comentários:

Haroldo Thales disse...

A Importância da Solidariedade e do Hino Nacional
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FAZ A DIFERENÇA: Atitudes, Exemplos, Ser Líder e não um simples animador de palanques.
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Vejamos as atitudes e exemplos do Presidente do Chile, Sebastián Piñera: não está arredando pé das operações de resgate dos mineiros. Antes do primeiro mineiro resgatado, ele e esposa ‘puxaram’ todos os presentes cantando o Hino Nacional chileno.
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Perguntar não ofende: Alguem já testemunhou o presidente Lula cantando o Hino Nacional brasileiro? Tem a gravação (vídeo ou apenas o áudio)?
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Bons exemplos são essenciais à formação das crianças, jovens e de referência para o bom ânimo e conduta dos mais velhos.

Haroldo Thales disse...

"O medo coloca a questão: 'É seguro?'
O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta."

Martin Luther King

Haroldo Thales disse...

"Um conto de fadas: "No Reino do Alvorada"

Enquanto isso, no palácio:

Era uma vez, Dilma e Marina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Lula. Um dia, a princesa Dilma foi reclamar com o Papi que a princesa Marina estava embaçando a construção do lago no jardim do palácio.

- Pô, Papi... só porque vai afundar umas árvores e incomodar uns bagres... manda ela largar de ser chata, Papi!

O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Marina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio.

Depois disso o Papi chamou Dilma e disse com sua voz grossa de rei:

- Dilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você.

Dilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou:

- Mas, Papi...quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado!

- Chama Erenice, a criada.

Dilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Erenice, a criada, era seu braço direito e fazia tudo do jeitinho que a patroa gostava.

Agora Dilma podia sair tranquila em campanha pelo reino. Antes de partir, um último real conselho:

- Filha, procura aquele feiticeiro japa que deu jeito na Marta. Ele vai te deixar uma belezura!

A magia do feiticeiro era poderosa. Dilma ficou irreconhecível. E durante a campanha o Papi teve de esclarecer:

- Companheiros, essa é a princesa que indico para ficar no meu lugar. Como assim "quem é ela?". É a Dilminha, pô! A preferida do meu castelo. A única com culhão pra botar ordem nesta p.... de reino.

O Rei Lula era famoso por falar a linguagem do povo, para horror de uma ou outra súdita cansadinha.

E quando tudo parecia um céu vermelho e estrelado para princesa repaginada, eis que Marina ressurge das cinzas do desmatamento da floresta amazônica.

-Marina! Não acredito que você vai me trair.

- Quem me traiu foi você, Papi! E eu também tenho direito à sucessão do reino!

Dilma começou a chorar, mas o Papi a acalmou.

- Filha, quem liga pra meia dúzia de bagres? Se acalme, princesa, que este reino está dominado. O povão tá tudo comigo. Até pagodeiro eu consigo eleger pra senador.

E prosseguiram em campanha, certos da vitória que já era festejada por companheiros de todo o reino.

O que eles não sabiam, era que no palácio as coisas não iam tão pianinho como Dilma gostava. Erenice tinha um filho, um menino mimado e ganancioso, que logo montou um esquema de propina para o fornecimento de salsichas, cachaça e farinha para a cozinha real.

- continua

Haroldo Thales disse...

- continuação

O esquema estava indo muito bem, obrigado. Até que um alcaguete contou pra imprensa, que viu aí a deixa pra puxar o tapete persa da real princesa.

Os súditos que liam uma tal revista "Veja" e "Isto É", ficaram muito desapontados. Principalmente os que estavam fora do esquema. E o muxoxo foi geral.

A pobre princesinha esperneou tanto que quase estragou o novo penteado:

- Pessoal, mas o que eu tenho a ver com o filho da criada?!

E o Papi emendou:

- Erenice pisou na bola. Podia ter sido a funcionária do mês, com foto na cozinha e tudo. A imprensa também pisou na bola. Afinal, como dizia minha pobre mãezinha analfabeta: roupa suja se lava na casa civil. E não em capa de jornal.

Os dias foram passando, a eleição se aproximando. Os súditos foram às urnas e, para surpresa de todos, tinha mais gente preocupada com os bagres e com os trambiques do filho da criada do que supunham os marqueteiros reais.

O final dessa história é que Dilminha não se elegeu no primeiro turno. Agora vai ter que derreter a maquiagem em cima de palanque por mais um mês, numa disputa corpo a corpo com outro inimigo do palácio, o Sr. Burns, patrão do Homer Simpson.

Nesta altura, o Papi senta-se no trono e avalia: uma criada e uma amante de árvores atrapalharam o caminho estrelado de minha escolhida. Uma esposa de olho roxo derruba meu candidato favorito ao senado. Quer saber, quem manda eu me meter com a mulherada. Na próxima eleição, eu só quero príncipes! Alguém aí liga pro Aécio que eu preciso trocar uma idéia com aquele rapaz.

Fim"

autor desconhecido (recebido por e-mail)