terça-feira, 10 de março de 2009

Empréstimo para Aposentados


Hoje o governo anunciou o aumento do limite de empréstimos consignados para aposentados, como uma forma de aumentar o consumo e ajudar a tirar a economia do Brasil do buraco em que se encontra. A famosa marolinha.

Não devo ser muito inteligente pois não consigo alcançar a lógica do governo. Me baseio no benefício de aposentado que recebo do INSS.

Se tirar um empréstimo que comprometa até 30% da minha renda mensal, como apresenta o governo, terei dinheiro para comprar algum bem de manor valor agora, é verdade, mas a partir do mês que vem, com meu rendimento reduzido a 70% do que ganho hoje, terei dificuldade em pagar minhas contas, principalmente de assistência médica e de medicamentos.

O benefício do INSS aumenta em índices inferiores aos do salário mínimo, portanto, com boa vontadr o que recebo do INSS a partir deste mês foi reajustado de acordo com o que a inflação corroeu do benefício durante o ano passado.

Com 30% a menos, terei de reduzir o meu consumo até que o empréstimo tenha sido pago.

Ajudei a economia em que? Talves tenha ajudado aos bancos pagando juros pelo empréstimo consignado, e só.

Portanto, esta medida do governo é muito mais um malefício do que um benefício para o aposentado.

Será que estou errado? Com a palavra os leitores.

4 comentários:

Jurema Cappelletti disse...

O governo não tem a menor preocupação com o aposentado ou mesmo o 'trabalhadô'. O que interessa mesmo é se fazer de grande pai.

Como no caso das cem mil casas, dentre outras promessas, é fácil perceber a falta de planejamento.

Doar é fácil, quando não há compromisso. Se der errado... a culpa será dos outros.

Anônimo disse...

Ao mesmo tempo em que o governo investe 12,34 bilhões de reais na formação de indolentes, reduz em 30% o numero de jovens para o serviço militar.

Um em cada quatro brasileiros recebe o bolsa família sem obrigação de apresentar contrapartida e as que existem, o governo não fiscaliza, investindo no ócio e na indolência, quebrando o moral, o amor próprio e o orgulho de uma gigantesca população. Estes, jamais servirão para defender a pátria em caso de necessidade, corrompidos que foram pelo suborno eleitoreiro e o péssimo vicio da inatividade.

Por outro lado, muitos jovens que poderiam aprender sobre organização, hierarquia e disciplina entre outras coisas e, com isso poder vislumbrar uma profissão e um futuro melhor, afastando-se do sedutor atalho do crime, também não serão preparados para a defesa da pátria e, sem perspectivas de emprego, ficaram à mercê das drogas e do crime organizado.

Até aí, não é de estranhar, pois cumpre à risca o programa da esquerda no poder, mas, acontecer isto com a participação dos comandantes militares, sob alegação de crise financeira global, é no mínimo ridículo e temerário.

Quem são esses comandantes que não se comportam como militares?

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

Pan disse...

É meu amigo...um povo ignorante ,que não lê,não estuda,não trabalha e vive às nossas custas(Porque o dinheiro dessa esmola social é nosso)Produz uma nação de vagabundos,criminosos,analfabetos,etc.E como tal,o Pai provedor,esse cancer que é esse presidente,aos poucos vai corroendo a dignidade e emporcalhando um país q daqui alguns anos,se não acordar,estará num buraco tão fundo q não verá mais a luz!
Dizer q crédito pra aposentados é um benefício? Pra quem? Claro q para os bancos q financiam essa sujeira toda e estão rindo à toa com tanto lucro.Se são aposentados ou não,eles não tem dó de ninguém...azar de quem não lê os jornais...pq eles estão enchendo os bolsos de dinheiro e danem-se os bobões passivos e permissivos que somos nós...
É revoltante ver acontecer e se sentir impotente diante disso...Mas se depender do meu voto essa corja não se elege! Nunca joguei fora e nem troquei meu voto.
Parabéns pelo seu epaço meu amigo.Não tenho o dom de escrever,mas apoio quem o faz!
Abçs
Pan

Anônimo disse...

CHISTE, disse:

O aposentado, em sua maioria moram com seus familiares, num mundo atual individualista. Quando há problemas financeiros no círculo em que ele vive, se ve coagido ou por sentimentalismo ou através da opressão até sublinear e pegar a grana consignada ao seu benefício.
A grana que ja era insuficiente, diminui ainda mais, passando a faltar para as necessidades mínimas. Essa forma de empréstimo não devería ser permitida, evitando uma situação constrangedora e de preocupação aos que alcançaram a idade: o dinheiro é para os velhos uma espécie de segurança, o mínimo que ele pode contar no seu final de vida.