Em verde a minha resposta a fala de Lula mais cedo durante a abertura do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento:
- Será que os países ricos vão continuar apenas colocando dinheiro com o intuito de salvar os bancos ou será que algum país terá coragem de, sem medo da palavra, estatizar os bancos, recuperá-los e fazer voltar o crédito?
Em que a estatização dos bancos ajudará a recuperá-los e fazer voltar o crédito? Vejo apenas mais uma oportunidade de criação de vagas nas diretorias dos bancos estatais para a colocação dos amigos e apaniguados do governo, sem nenhuma capacidade administrativa, somente para conseguir apoio político. E quem vai cobrir os prejuizos dos bancos estatais? Claro que seremos nós os contribuintes.
O governo já não consegue gerir o que é de sua competência. A saúde pública, a educação pública, a seguridade social e a segurança pública estão sucateadas. O governo não tem consegujido fazer com que as leis e as decisões judiciais sejam obedecidas, vejam o caso dos mandados de reitegração de posse no Pará que não foram cumpridos.
Senhor presidente, mostre primeiro que o senhor tem competência para gerir o país e cumprir com suas obriugações antes de assumir controle de bancos ou empresas. O governo não sabe gerir bancos e não é para isto que o governo existe.
- Por mais injustas que sejam, como de fato são, as consequências desta crise para as populações pobres e economias em desenvolvimento, a verdade é que ela coloca um ponto final num ciclo de mais de duas décadas de equívocos e fraudes cometidos em nome do deus mercado.
Senhor presidente. O senhor não disse que a crise nos atingiria como uma Marolinha? E agora? Pior que as fraudes cometidas em nome do deus mercado sâo as fraudes e corrupção cometidas pelos senhor e seus aliados em nome do deus poder e PT. O desvio das verbas públicas para os mensalões, para a compra de apoio no congresso nacional, em convescotes de prefeitos para lançamento de candidatura de sua sucessora. Verbas que deveriam ter sido aplicadas em benefício do povo em saúde e educação. O que o senhor tem feito, presidente, é cometer um crime de responsabilidade atrás do outro impunemente.
- - É preciso reconhecer e valorizar cada vez mais o papel de todos aqueles que resistiram arduamente à agenda do estado mínimo nas últimas décadas, dos que resistiram ao desmonte das políticas públicas em nome da desvinculação dos mercados, dos que resistiram em entregar a sorte da sociedade aos azares dos cassinos financeiros.
Estes, presidente, que o senhor diz terem resistido arduamente à agenda do estado mínimo, são os que mais se locupletaram dos recursos públicos em benefício próprio. São os que se enriqueceram às custas da corrupção e entregaram a sorte da sociedade ao sua ganância de poder e enriquecimento ilícito, inclusive o senhor.
- Não podemos passar do vale-tudo financeiro, que jogou o planeta na situação atual, para um vale-tudo protecionista, que certamente (nos jogará) em uma crise ainda pior do que aquela que resultou na 2ª Guerra Mundial - disse Lula em discurso de abertura de seminário organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Senhor presidente, se não lhe desse azia de ler, ou melhor preguiça, o senhor poderia ler a história rescente do mundo e saber que não foi a crise de 1929 que causou a Segunda Guerra Mundial.
Quem causou a guerra foram lideres prepotentes, gananciosos e egoistas, como o senhor, que se achavam donos da verdade, incompetentes que acreditavam poder dar palpite em assuntos que não conheciam, lideres, que como o senhor, se achavam donos da verdade e infalíveis, que jogavam a culpa dos seus erros em outros, tal e qual o senhor faz diáriamente. Lideres que diziam não saber o que se passava em seus governos.
Senhor presidente, o senhor com 63 anos de idade ainda pode voltar a escola e aprender. Conhecimento não doi nem toma espaço, e, acredite em mim, ler não faz mal.
O que faz mal é a prepotência, a arrogância, a falta de caráter, a falta de vontade, a preguiça, e principalmente a falta de humildade e a falta de Deus guiando seus paços.
Um comentário:
Pertenço a um país que não me pertence! (Humberto Gessinger)
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