quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Visão do Leitor


Olá Laguardia,

Li a matéria; a questão, creio, se resume em história, evolução, educação, cultura, conhecimento da separação do honesto quanto ao "esperto aproveitamento" do que não seria moralmente aceitável, entre outras posições do forjado caráter.

As terras da Rainha, as conheço, fiz lá o meu "Master"; algo fantástico.

A diferença reside naquilo que falei acima: "a questão se resume em ..."

É muito triste ver o que aqui acontece, com um governo que dissemina e promove o racismo, a discriminação e a instabilidade na sociedade; principalmente em fatos recentes nos quais, dois poderes vociferam: um pelo não acatamento de decisão de perda de mandato e, outro, por manifestações para denegrir e constranger a Corte de Justiça, que já se ajoelhou, vezes várias, no oportunismo deletério e nefasto do populismo de um Poder que chamo "sem legitimidade".

Civismo e respeito se colhem com educação que, repito, forja o caráter.

Parabéns por publicar as linhas do anônimo.

Abs.,
Flávio

3 comentários:

Anônimo disse...

Ainda sobre comparacoes...

nao da pra comparar as duas realidades tao distintas do Brasil e da Inglaterra. O que quis mostrar com o caso das "expenses" foi a diferenca conceitual. Tem um mundo de historia nisso (levaria dois dias so pra chegar no amago da questao). Mas, resumindo, devo dizer que a Inglaterra chegou a este ponto por etapas, e essas, sim, poderiam servir de modelo para nos.
Primeiro, quando inventou a industria viu que se nao tivesse gente educada nao ia pra frente - forcou a alfabetizacao e educacao de todo mundo.
Ai, solidificou o nacionalismo (uma consequencia do Imperio) - o maior exemplo disso foi a historica frase do Almirante Nelson: "A Inglaterra esoera que cada um cumpra seu dever"
Os vitorianos solidificaram o conceito de "tudo para o bem maior, pela nacao e pelo Rei ("for King and Country")
Depois da segunda guerra, foi quem criou o conceito do "welfare state" (Keynes), e eliminou a miseria (com miseria, nao ha etica e moral que sobreviva)
Aos poucos, foi modernizando alguns conceitos (abolir pena de morte, descriminalizar o homossexualismo, etc).
Mas...AINDA e uma sociedade MUITO conservadora (mesmo com popstars punks), gracas ao solido estabelecimento moral vitoriano.
Nao conseguiremos tanto assim em pouco tempo. Mas e um modelo que poderia ser seguido.
AH SIM....METADE das conquistas sociais vieram por iniciativa propria do setor privado. Eles fizeram sua parte em construir escolas, hospitais, dar casas dignas a trabalhadores...tido DENTRO do conceito LIBERAL (aqui ainda e liberalismo classico).
ISSO a gente talvez poderia fazer. E um primeiro passo para criar um padrao moral, que vira depois moral social e finalmente se torna uma estrutura etica.
O que ajudou muito foi a disciplina militar da populacao - esta, afinal, e uma terra de soldados. Essa disciplina vem do coracao, e da necessidade de se defender historicamente. Isso nao temos na America Latina, infelizmente militares ai sao percebidos como agentes de ditadura e nao como defensores dos nossos direitos, vidas, propriedades e liberdades.
Talvez pudessemos comecar por ai.

Anônimo disse...

Talvez isto ajude: um interessantissimo artigo sobre "desprogramacao" de lavagem cerebral gramsciana/esquerdista:

http://blogs.telegraph.co.uk/news/edwest/100064191/sorry-to-break-the-bad-news-but-anti-racism-is-actually-racist/

José de Araújo Madeiro disse...

Ao estimado Laguardia,

repasso-o este comentário:

Para Augusto Nunes:

http://youtu.be/etlCDflH_KM: Dos PTralhas, tudo que é possível de imprestável, pode-se esperar. Desgraçadamente, estes trastes da politicalha e dos crimes diversos ainda nos governam. São Paulo pode se transformar na Bogotá do Pablo Escobar do Brasil.

Abs, Madeiro