O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem, em palestra
a empresários em São Paulo, que preferia a morte a cumprir pena no
País. "Se fosse para cumprir muitos anos em uma prisão nossa, eu
preferiria morrer."
Cardozo ressaltou que as condições dos presídios brasileiros causam
violações aos direitos humanos. "Quem cometeu crime pequeno sai de lá
criminoso maior." E destacou que a reinserção social é a razão
fundamental das punições. "Não é porque não tenho um sistema correto que
vou penalizar situações definitivas; pena não é castigo, é oportunidade
para ser reinserido; é preferível um sistema com penas bem dosadas que
funcionem, do que um com penas muito severas." Fonte: Estadão
Senhor Ministro, depois de dez anos no poder, o que o seu governo fez para melhorar as condições nos presídios? O senhor mesmo reconhece que nossos presídios não têm as mínimas condições de dignidade humana, tanto que o senhor prefere morrer a passar uma temporada (merecida) em um de nossos presídios.
O que o senhor tem feito para melhorar esta situação? Ao que parece NADA.
As propostas de seu governo, como sempre são ridículas. Na educação em vez de se melhorar a qualidade do ensino público a proposta é de se estabelecer cotas para que os egressos do ensino público entrem nas universidades mesmo sem atenderem os requisitos mínimos de conhecimento.
No sistema prisional o senhor sugere a redução das penas em vez de tornar o sistema prisional um sistema que atenda a necessidade da sociedade de reinserção do criminoso. Senhor ministro, reinserção significa que o criminoso reconheça que errou, que se arrependa de seus crimes e esteja pronto a se emendar.
Não é isto que se vê dos criminosos de seu partido que não demonstram arrependimento dos crimes cometidos.
Chega de atacar as consequencias com medidas paliativas. Vamos resolver as causas dos problemas sem demagogias e com coragem.
Um comentário:
ganharia muito mais se tivesse ficado com a boca calada.
Denunciou que essa camarilha de inúteis que estão desde 2002 não fez porra nenhuma, a não ser avançar no dinheiro público até se fartarem.
Postar um comentário