Em artigo na Folha de São Paulo de hoje, sobre João Goulart, o jornalista Carlos Fico afirmou: "A censura do regime militar não
permitia que seu nome (de João Goulart) fosse mencionado".
Pesquisando o
acervo digital da Folha, mais especificamente sobre notícias do falecimento de
João Goulart, pude constatar que a afirmação de Carlos Fico não corresponde a
verdade dos fatos. Na edição de 8 dedezembro de 1976, o assunto relativo a morte e sepultamento de João Goulart
foram assunto de capa daquela edição, além de uma ampla reportagem na página 8
como também foi menção em diversas colunas da Folha, inclusive protesto pelo
governo não ter decretado0 luto oficial.
Prosseguindo as pesquisas, agora no acervo digital da
revista Veja, constatei que no número 432 de 15 de dezembro de 1976, há um
artigo de quatro páginas sobre a morte e vida de João Goulart.
Sempre achei que o bom jornalismo não pode ser tendencioso e
a verdade dos fatos não pode ser distorcida sob pena de não ser mais verdade.
Numa democracia o jornalista pode, e deve, interpretar os fatos ,mas nunca levar o leitor para uma conclusão baseada em fatos incompletos ou distorcidos.
Numa democracia o jornalista pode, e deve, interpretar os fatos ,mas nunca levar o leitor para uma conclusão baseada em fatos incompletos ou distorcidos.
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