sábado, 14 de março de 2009

A Voz do Leitor

Haroldo Thales disse...

Peço ao Laguardia, licença para publicar aqui parte do que postei no Blog VOX LIBRE.

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Sendo eu um aposentado brasileiro, lá vai o meu desabafo:

Lautas refeições regadas a bebidas alcoólicas e o séquito de bajuladores anestesiam e calam a consciência do nosso Rei.

Enquanto o nosso Rei sente as delícias de andar nas nuvens, os desempregados e aposentados... SIFU!

APOSENTADOS BRASILEIROS

Ao trabalho, vamos!
Pegávamos até 6 ônibus por dia,
Ou também em trens mal conservados,
Sacolejando, espremidos
E agradecidos pelo pão de cada dia.
Não desanimávamos, pois o
Trabalho enobrece o homem,
Assim acreditávamos desde a nossa infância.
Desempregos aconteciam e nossas famílias sentiam,
Obrigando-nos a fingir que não tínhamos fome e
Suplicando à Vergonha, “Cale nossos estômagos”.

Brasil foi crescendo, gerando
Riquezas às custas do nosso suor e sangue.
A Previdência mudando
Suas regras e sempre contra os trabalhadores.
Inventaram tantas fórmulas e sempre
Levando o nosso dinheiro para outros cofres.
E agora, aposentados, a pensão é uma merreca.
Infelizes, pobres e doentes,
Rogamos, “Lula, tem piedade de nós”. Mas
O Lula agora só ouve banqueiros e parceiros, enquanto
Saborosas comidas e bebidas calam a sua consciência.

Agradeço a contribuição do Haroldo Thales, que aposentado como eu deu duro para legar um Brasil melhor para seus filhos e netos e agora sofre nas mãos deste governo.

FHC disse que éramos vagabundos e Lula nos trata como vagabundos expremendo sempre nossas pensões.

8 comentários:

Anônimo disse...

corrigindo...

Ao trabalho, vamos!
Pegávamos até 6 ônibus por dia,
Ou também em trens mal conservados,
Sacolejando, espremidos
E agradecidos pelo pão de cada dia.
Não desanimávamos, pois o
Trabalho enobrece o homem,
Assim acreditávamos desde a nossa infância.
Desempregos aconteciam e nossas famílias sentiam,
Obrigando-nos a fingir que não tínhamos fome e
Suplicando à Vergonha, “Cale nossos estômagos”.

Brasil foi crescendo, gerando
Riquezas às custas do nosso suor e sangue.
A Previdência mudando
Suas regras e sempre contra os trabalhadores.
Inventaram tantas fórmulas e sempre
Levando o nosso dinheiro para outros cofres.
E agora, aposentados, a pensão é uma merreca.
Infelizes, pobres e doentes,
Rogamos, “Lula, tem piedade de nós”. Mas
O Lula agora só ouve banqueiros e parceiros, enquanto
Saborosas comidas e bebidas calam a sua consciência.

Prof. Israel Lima disse...

Laguardia, meu querido, amigo

Obrigado por sua visita e comentário, que por sinal, é um comentário inteligente e coerente. Mais uma vez obrigado.

Visite-nos mais vezes, será um grande prazer tê-lo sempre.

Que Deus o abençoe.

Por enquanto é só isso!!!

Anônimo disse...

Infelizmente assim é o Brasil, se bobear nos deixam sem nada daqui a pouco, beijinhos :*

ZEPOVO disse...

Todos sabemos o que é ser aposentado, todos temos pais...
O que temo é pela aposentadoria dos jovens, será que não vão ter inveja de seus avós?
É preciso mudar nossa cultura, o governo mais cedo ou mais tarde não vai poder mais garantir o sustento dos inativos, mesmo porque quem sustenta os aposentados são os jovens trabalhadoires, então porque intermediários?

Blog de um Brasileiro disse...

Me pergunto diariamente aonde vamos parar com essa desvalorização dos cabelos brancos?
O descaso que os governos atuais tratam os aposentados gera, também, uma ansiedade nos jovens trabalhadores.
Claro!!! Hoje observamos as agruras dos nossos avós para poder conseguir comprar um remédio, criar condições domésticas para evitar acidentes e, até mesmo, para estabelecerem-se como pessoas.
Muito triste. Ai pensamos..."vamos trabalhar loucamente para não depender do governo futuramente..." Daí vem a angústia e agonia, pois muitas vezes trabalhamos tanto, no intúito de construir uma maturidade tranquila, que perdemos a vida agora.
Um grande abraço
Blog de Um Brasileiro

Anônimo disse...

Estão ouvindo este som? Uma espécie de zumbido incessante que incomoda sem que se saiba a origem?

É o som da verdade querendo romper o espesso manto de mentiras tecido pelo PT e seu desgoverno.

E a atmosfera. Estão sentindo? Algo inexplicável no ar. Algo que, por desconhecido, gera grande insegurança e inquietação.

É o principio do começo do fim.

Depois de décadas reinando, a mentira e o engodo parecem ceder à imparcialidade da verdade.

Lentamente, quase despercebidamente, não fosse o incomodo que gera nos estrategistas do engano.

Aos que sentem, ainda sem saber ser bom ou ruim, ou identificar a fonte, fica o gosto desconhecido a alimentar a imaginação, prospectando o futuro.

Está próxima a hora do evento sem retorno. São as dores do parto tardio, pós-maturo e os gemidos que antecedem a chegada do rebento.


"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN"

Anônimo disse...

BLOG DO LEU LEUTRAIX www.leuleutraix.blogspot.com E LEU LEUTRAIX NEWS www.leuleutraix.wordpress.com
Marco Antonio Rocha*

É um momento de grande acúmulo de dúvidas.

As dúvidas geram incertezas.

Estas, por sua vez, criam insegurança.

Eis algumas das dúvidas das pessoas que se preocupam com segurança no futuro.

O ritmo de aumento do consumo das famílias é excessivo? Se é excessivo, pode vir a pressionar os preços e desencadear inflação? Se não é excessivo agora, deixado à solta no mesmo ritmo, pode tornar-se excessivo em breve? Nesse caso é conveniente adotar, desde já, medidas anticonsumistas? Quais medidas? Mas, se forem prematuras e exageradas, será que não vão prejudicar a atividade econômica e gerar desemprego? Mas não foi justamente a aceleração das atividades econômicas que aumentou o emprego, está alimentando o crescimento da renda e, por conseguinte, o consumismo? Em tal caso, não seria recomendável meter um pezinho no freio para conter um pouco a velocidade do trem da economia? Mas com que força? E será que esses fatores - aceleração da atividade e melhoria da renda - são mesmo os responsáveis pelo periclitante excesso de demanda? E se não forem eles os grandes vilões? Se for a valorização do real? Então, como desvalorizá-lo? E se for a cornucópia de crédito facilitado e barateado (em relação ao passado recente) a grande animadora da festa consumista? Por outro lado, pensando melhor, será que essa euforia de ir às compras - que há muito tempo não fazia parte dos hábitos dos brasileiros normais - pode mesmo desencadear um surto inflacionário? Em que prazo? E depende do quê? Ou o aumento da oferta equilibrará o da demanda?

O fato é que todo mundo tem dúvidas neste momento, e a quantidade de perguntas supera, em muito, a das respostas.

Mas há quem não tenha dúvidas. Só certezas. Absolutas. Ninguém é menos cartesiano, ninguém duvida menos dos bons ventos que nos embalam do que o nosso presidente Lula. Ele tem certeza de que a economia vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis; de que o Brasil está totalmente a salvo de qualquer turbulência econômica mundial; de que não há a menor e a mais longínqua ameaça de inflação, recessão ou estagflação; de que Deus certamente blindou o Brasil e, especialmente, o seu governo contra qualquer percalço, imediato ou mediato ou qualquer espécie de crise como a que abala os EUA. E proclama isso todos os dias - ultimamente aos brados, na sua campanha eleitoreira a pretexto de lançar obras do PAC nos municípios.

Mas esse otimismo esfuziante e espalhafatoso não é vazio. Tem fundamentos objetivos e subjetivos. Os primeiros se baseiam nos fatos da economia que, nesta fase, sustentam qualquer tipo de triunfalismo. Os institutos de pesquisa despejam todas as semanas na imprensa novas apurações auspiciosas. A indústria e o comércio há muito tempo não apresentavam desempenho tão animador. O emprego cresce e o desemprego diminui. Nunca se venderam tantos carros em tão curto período. A construção civil não tem mãos a medir. O crédito farto irriga as mais voluptuosas pretensões dos consumidores. A penca de vaticínios pessimistas de meses atrás foi varrida pelo vendaval de bonança.

O Ibope confirma quão bem-aventurado é o mar em que o presidente navega, na política. Por isso, do alto da verga mestra, ele fala sem peias, desatento aos disparates: “Esse é um filho que demorou meses para nascer” - na visita à futura refinaria da Petrobrás, no Recife. Como se filho houvesse que não demorasse meses para nascer. E sobre os governantes que o antecederam: “Eram cegos e surdos - como se falassem línguas diferentes.” Por que cegos e surdos falariam línguas diferentes? Sem deixar de lado a jactância: “Ô Bush, meu filho, resolve tua crise...” - ao relatar o telefonema que teria dado ao presidente dos EUA.

Mas há ainda o traço pessoal, que leva o presidente a falar como se fosse o rei da cocada preta. Primeiro, porque desdenha das preocupações dos analistas e economistas. Para ele, são questiúnculas de lana-caprina. Segundo, porque, por temperamento, não tem gosto por assuntos complicados, como a economia. É um puro tático. Não fica pensando na maneira de atravessar a ponte antes de chegar nela. Decide, na beira do rio, qual o passo que vai dar. E precisa ter o que ou a quem vencer em cada passo. A luta e o inimigo são sua adrenalina.

Daí, bravatas como esta: “A oposição pensa que vai eleger o (meu) sucessor, mas pode tirar o cavalinho da chuva, porque vamos fazer a sucessão para continuar governando este país.” É uma maneira de espicaçar a oposição, de colocar o inimigo em brios, para ter a quem derrotar. Sem isso, sem os desafios da luta, Lula sabe que perderia o apetite pela política, pois foi com isso que se acostumou enquanto líder sindical.

A frase contém, porém, um alerta. Não deve ter sido intencional, pois ele não auferiria nenhuma vantagem política. Deve ter sido um ato, ou um dito, falho: fazer a sucessão para continuar governando este país? Será que Lula se considera tão acima do bem ou do mal, da política medíocre, tão imune a tudo, que nem cuida de policiar seu palavrório? Um político mais comedido teria falado em “fazer um sucessor que continue implementando neste país o programa do nosso partido” - para não despertar suspeitas sobre suas intenções. Do jeito que ficou... a frase sugere que ele se considera o sucessor de si próprio ! Mas o presidente sabe que seu grande desafio não é a oposição. E nem é “fazer a sucessão”, mas, sim, escolher um sucessor, já que, no seu partido, ninguém tem bala pra isso.

Quanto à oposição, antes de tirar o cavalinho da chuva, precisaria saber qual cavalinho vai pôr na chuva para enfrentar a disposição aguerrida do presidente. Na prática, só tem armado cavalos-de-batalha que se transformam em jumentos de carga - como essa CPI dos Cartões Corporativos.
oferecimento:

Eliana Gerânio Honório. disse...

É uma grande honra vir
aqui.

Muito obrigada!