O diagrama da figura 1 ilustra o "valerioduto": a forma mais conhecida de como seriam transferidos os recursos financeiros ilegais até os seus destinatários, geralmente políticos e partidos.
À esquerda estão as prováveis origens dos recursos clandestinos. Eles eram posteriormente remanejados por Marcos Valério em colaboração com o Tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares.
Sob determinação das suas diretorias os Bancos Rural e BMG praticavam a lavagem do dinheiro, e os recursos não declarados, muitas vezes oriundo de verbas públicas desviadas, eram transfigurados em empréstimos simulados.
Dados reunidos pela CPI dos Correios e declarações do próprio Marcos Valério para as comissões parlamentares de inquérito, ministério público e Polícia Federal revelaram que pelo menos R$ 55 milhões teriam circulado pelos Bancos Rural e BMG e sido entregues ao grupo do empresário, na forma de falsos empréstimos.
Outros esquemas intricados para recebimento, ocultação, lavagem e repasse do dinheiro floresceu dentro de núcleos secundários.
Desses núcleos menores fizeram parte empresas públicas e privadas, e lideranças políticas, entre os quais: a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, dirigentes do PP, do PTB, PL e do PMDB, o Ministério dos Esportes, fundos de pensão, entre outros.
Os sócios do PT no crime financeiro contratavam empresas especialistas na lavagem de dinheiro como: Guaranhuns, Bônus Banval e Natimar para auxiliar na ocultação das transações.
A medida que se aproxima a data do julgamento dos envolvidos no maior esquema de corrupção jamais visto na história do Brasil, faz-se necessário que o povo relembre o que é e o que foi o mesnalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Já se passaram seis anos e os fatos naturalmente vão fugindo de nossa memória, sendo substituídos a cada dia por mais um escândalo de corrupção no governo.
Nenhum destes fatos pode permanecer no esquecimento se desejamos realmente construir um Brasil onde a ética, a honestidade e a moral sejam valorizados.
Vamos relembrar e repassar para o povo brasileiro este episódio tão vergonhoso de nossa história.
2 comentários:
O dito "mensalão" nunca existiu.
O que existe é o "caixa dois" que financia campanhas e que TODOS os partidos tem e sempre tiveram. É uma "instituição" política brasileira tradicional, errada mas necessária devido as distorções reais de nossas campanhas políticas. Jamais poderá ser classificada de "prática" petista, a exclussividade não cabe na situação!
E não pensem que o "povo", a quem vcs apresentam sempre como o cidadão sem cultura não sabe exatamente do que trata-se o "mensalão".
Mas vcs insistem, agarram-se ao mensalão como quem está se afogando se agarra em rôlha no oceano.
Com certeza é falta de "denúncias" mais reais...
O mensalão nunca existiu, o holocausto de Judeus durante a Segunda guerra mundial nunca existiu, Papai Noel existe, Sacy Perere existe, o ET de Varginha existe, o Lula é honesto.
Então tá!
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