É por isto que o PT não quer acabar com as estatais.

Cotada para o ministério de Dilma Rousseff, a diretora da Petrobras Graça Foster foi às páginas deste domingo (14) em posição, digamos, incômoda.

Em notícia veiculada na Folha, a repórter Fernanda Odila conta que Colin Vaughan Foster, marido de Graça, mantém negócios com a Petrobras.

Chama-se C.Foster a empresa do cônjuge da ministeriável. Opera no ramo da tecnologia. Comercializa componentes eletrônicos.

Entre 2005 e 2007, a C.Foster firmou com a Petrobras um mísero contrato. A partir de 2007, os negócios se avolumaram.

Naquele ano, por indicação de Dilma, Graça foi guindada ao posto de diretora de Energia e Gás da estatal petroleira.

Desde então, a firma do marido dela assinou mais 42 contratos com a Petrobras, 20 dos quais sem licitação.

Até aqui, a C.Foster faturou na Petrobras pouco mais de meio milhão de reais: R$ 614 mil, para ser exato. Font: Blog do Josias de Souza

A Petrobrás tem se mostrado uma fonte de corrupção para os amigos do poder, seus diretores.

Não é a primeira vez que cônjuges ou parentes de diretores da estatal se beneficiam de contratos ilícitos ou que no mínimo demonstram conflito de interesses.

Não é função do governo administrar empresas. A função do governo é a de cuidar do bem estar do povo, de prover saúde pública de qualidade, educação pública de qualidade e outros itens sociais, o que tem feito mal e porcamente.

As estatais tem servido como cabide de emprego para dirigentes corruptos e fonte de renda ilegal para o partido no poder.

É por isto que as diretorias da estatal são disputadas quase que a tapa pelos partidos da base aliada.

Temos de acabar com esta bobagem de continuar defendendo com unhas e dentes a estatização de empresas, principalmente da Petrobrás.

Precisamos de políticos corajosos que demonstrem o mal que as estatais fazem a nação, desviando o foco do governo de seu dever real de trabalhar em prol da justiça social.