Transcrito do Blog do Ricardo Noblat
Imagine um ex-presidente dos Estados Unidos - ou de outro país dito democrático e civilizado - se valendo de um prefeito para convencer um ministro da Suprema Corte a votar assim ou assado determinada questão. Impensável, não?
A VEJA desta semana publicou: "Lula usou recentemente Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, como seu pombo-correio junto a Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para que o ministro se sensibilize por uma pendência fundamental para a consolição do PSD.
O TSE vai decidir se o partido de Gilberto Kassab terá direito a a um quinhão do fundo partidário e tempo no horário gratuito - peça, aliás, fundamental para a construção de alianças".
Lewandowsk deve a Lula sua nomeação para ministro do Supremo Tribunal Federal, função que acumula agora com a de ministro do TSE.
Ninguém pediu mais por ele junto a Lula do que dona Marisa, a ex-primeira dama, sua amiga.
Lula quer ajudar o PSD de Kassab em troca do apoio dele a Fernando Haddad, candidato do PT a prefeito de São Paulo.
Diante da nota da VEJA, Lula nada disse. O ministro também não. Nem o prefeito. Muito menos Kassab.
Não sei o que é mais escandaloso - a notícia em si ou o silêncio dos seus personagens principais.
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