quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A questão dos médicos cubanos


Transcrito de Libertários
O Brasil recentemente descobriu que Cuba, além de exportar açúcar, níquel, tabaco e peixe, também está pronta para exportar pessoas a qualquer momento, tendo à tira-colo 4 mil médicos descartáveis para enviar para o Brasil.
A importação de médicos cubanos é uma das medidas mais cretinas, abjetas e ultrajantes tomadas pelo governo do PT em todos os anos em que eles controlaram a máquina estatal brasileira. E a concorrência era forte.
Os quatro mil médicos que virão para o Brasil receberão uma “bolsa” (porque não é permitido falar “salários” na ilha da fantasia castrista) de R$ 10 mil reais. Sete mil desses dez vão ficar nas mãos do governo cubano, R$ 2.300 devem, em tese, ficar com a família do médico cubano (que permanece refém em Cuba, para evitar que os cubanos sejam tentados pelas benesses que existem fora da ilha prisão), que por sua vez só deve embolsar 700 reais.
O governo brasileiro alega que isso não configura contrato de escravidão, e a imprensa chapa-branca e os papagaios do sistema estavam prontos para aceitar a versão oficial – e daí nós vemos que todas as afetações de denúncias da “mais-valia” são puro projeto político para a corja que governa o Brasil. Se 90% de expropriação do produto do trabalho não é mais-valia, esse termo perdeu a relevância. O PT pode começar a queimar a obra de Karl Marx.
Aparentemente, também, o governo brasileiro está relaxando as diretrizes de sua campanha contra o tráfico internacional de pessoas, porque o que está sendo empreendido na chamada “segunda fase” do programa Mais Médicos não é menos do que coação em massa dos indivíduos cubanos, além de uma estratégia de ludibriação do povo brasileiro.
O programa não só não se trata de resolver a questão médica do Brasil (caso fosse esse o objetivo, bastaria relaxar as restrições para o exercício da medicina e diminuir os requisitos de capitalização de planos de saúde, por exemplo; Dilma Rousseff estava mais do que disposta a fazer isso – no caso dos cubanos, claro, que foram dispensados do exame de revalidação do diploma). A questão aqui é um atentado contra os direitos humanos dos cubanos, usados como peões num tabuleiro geopolítico, e uma tática ridícula para canalizar dinheiro dos brasileiros (28 milhões de reais por mês) para o governo castrista.
Esse programa deve ser abortado imediatamente.
E deve ser abortado mais rápido do que os fetos doentes são abortados em Cuba para que o governo maquie as estatísticas de mortalidade infantil do país.

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