sexta-feira, 30 de agosto de 2013



O PSDB e o PPS vão pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) anule a vergonhosa votação em que a Câmara dos Deputados salvou o deputado Natan Donadon (RO) da cassação, nesta quarta-feira.
Os partidos argumentam que, em caso de condenação à prisão, a perda do mandato deve ser automática porque a sentença implica na perda dos direitos políticos. Caberia à Mesa Diretora da Câmara apenas cumprir a cassação, seguindo a decisão da Justiça. Fonte: Veja
Esta imagem deveria envergonhar todos os cidadãos brasileiros. O deputado federal Natan Donadon volta algemado para a prisão após a votação em que seus pares mantiveram o seu mandato parlamentar. Seus pares que deveriam, como rle, estar na cadeia.
Nossa constituição é clara ao determinar que um parlamentar condenado perca seus direitos políticos e o seu mandato. Mas no Brasil do PT, nem com o povo nas ruas, as nossas leis e a  constituição são respeitadas.
NO DIA SETE DE SETEMBRO TOMEMOS ÀS RUAS NOVAMENTE PROTESTANDO CONTRA A IMPUNIDADE DOS CORRUPTOS, EXIGINDO A PRISÃO IMEDIATA DOS MENSALEIROS.

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

A “indignação” de Henrique Alves é puro jogo de cena: ele foi o maior responsável pela absolvição de Donadon!
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), andou fazendo declarações dizendo-se indignado com a absolvição de Natan Donadon e investindo-se de paladino do voto aberto. Puro jogo de cena.

A verdade é que desde sua prisão, em 28 de junho, Donadon faltou 19 das 68 sessões deliberativas. Como com mais quatro faltas o ladrão poderia ser cassado - enquadrado pelo artigo 55 da Constituição, que determina perda de mandato em caso de faltar a um terço das sessões ordinárias da Casa- , Henrique Alves mais que depressa o afastou para empossar o suplente Amir Lando (PMDB-RO) e acabou com a última chance de cassar-lhe o mandato, com a licença garantida por prazo indeterminado.

Detalhes:

Há dez dias, Henrique foi alertado pela Mesa Diretora que, em caso de absolvição, Donadon ainda poderia perder o mandado devido às faltas.

A Mesa também sugeriu esperar 60 ou 120 dias para dar posse a Amir Lando, permitindo que estourassem as ausências de Donadon.

Oposicionistas desconfiam que Alves suspendeu sessão de quinta para aumentar a debandada na Câmara, favorecendo a absolvição.

Terminou ontem o prazo de 72 horas estabelecido pelo ministro Dias Toffolli (STF) para a Câmara se manifestar sobre a suspensão do salário e da verba de gabinete do deputado presidiário Natan Donadon.

A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) se absteve na votação para cassar o mandato do colega. Assinou presença e só reapareceu na TV, defendendo o voto aberto. Outros juraram voto contra Donadon.