quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Desrespeito a Lei Eleitoral

Transcrito de Veja


O artigo 36 da Lei Eleitoral determina que a propaganda comece só depois do dia 5 de julho do ano da eleição. A propaganda antecipada, esclareceu um acórdão do TSE, “é caracterizada pela existência simultânea de três condições: a induvidosa intenção de revelar ao eleitorado o cargo político que se almeja, a ação que pretende o beneficiário desenvolver e os méritos que o habilitam ao exercício da função". A excursão pelo rio São Francisco atendeu exemplarmente aos três quesitos.

No Brasil, como se sabe, leis são como vacinas: algumas não pegam. A sequência de comícios disfarçados de “vistoria de obras” reafirma que, para o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, a Lei Eleitoral não pegou. Ou o Judiciário mostra que ambos estão errados ou declara oficialmente aberta a campanha de 2010.

Um comentário:

José de Araújo Madeiro disse...

Laguardia,

Sua excelência, o Ministro Ayres de Britto, do TSE, simplesmente manifestou o seu total menosprezo pelos dispositivos da nossa legenda eleitoral. A Dilma está em campanha, há mais de ano. Não sejamos ingênuos. O terrível é ver um ministro da alta corte de justiça ser visceralmente ligado ao esquema de governo, relegando o povo do seu país e dando mostras que está a serviço do Lula e não na defesa da legalidade, do estado de direito e da prevalência da alternância de poder, quando todos candidatos devem dispor das garantias em condições de igualdade.

Estando a campanha aberta, favorece a Dilma, por dispor de espaços na mídia e dinheiro fácil bancado por Lula e às custas do erário. Só que teria que sair do cargo que ocupa.

Os políticos da oposição e concorrentes devem estudar a questão e deliberarem às suas condutas de enfrentamento.

Nós que não somos políticos é que precisamos estar vigilantes e proucurando alternativas para peitar o Lula e sua turba.

Nós sabemos do que são capazes os ditadores e dentro dela, uma ditadura de quaisquer matizes, teremos que procurar sair vivos. Nessas circunstâncias, jamais devemos ter indecisões e na hora H, seremos nós ou eles.

Att. Madeiro