01-07-2010 - 11:35 |
Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa. Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus. Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa. Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência. Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto.(confira-se Ex. 20,13; MT 5,21). Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição. D. Luiz Gonzaga Bergonzini Bispo de Guarulhos |
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O HOMEM NO MUNDO - O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
- Postado por Vi Meirim em 25 novembro 2011 às 18:00
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Há 3 anos
7 comentários:
Laguardia,
Agora estamos sabendo que nem todos os homens do clero são iguais ao Frei Betto, ao Deputado Federal do PT Luiz Couto da Paraíba e a outros pelegos que defendem o comunismo e andam distribuindo camisinhas, para rapaziada fazer sexo.
Não deixamos de ser catológicos, mas ainda estamos com um ¨pulga atrás da orelha¨, visto a nossa liberdade não ter preço.
Jamais devemos surrupiar um bem do próximo, nem aprovar um atentado a vida humana, em especial de um ser humano indefeso e que nunca nos ofendeu, como de um concepto.
Att. Madeiro
Eu sou radicalmente contra qualquer interferência de qualquer religião na política, mesmo quando essa interferência está do meu lado. Dilma é ruim para o país por um somatório de defeitos e nenhuma virtude, e não porque ela seja contra algum dogma religioso. Quem nos governa não são os deuses – embora muitos se considerem como tal – e sim homens como nós, de diferentes crenças, que podem abrigar diferentes interpretações sobre um mesmo assunto.
Como bem começou Dom Luiz Gonzaga, “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Pena que terminou tão mal, contradizendo-se.
Não é nada saudável para um país que a Bíblia, o Corão, os Vedas, o Bhagavad Gita ou qualquer outro livro religioso seja mais importante que a sua Constituição. Ou será que o exemplo islâmico não basta?
Ricardo
Nao e uma questão de imposição. Mas temos que deixar bem claro qual a nossa posição política condizente com nossas crenças religiosas.
Como cristão tenho obrigação de ser coerente com o que creio e de ser transparente.
Protestante que sou nao concordo com tudo o que D. Luiz escreveu, mas sou contra o aborto livre, a nao ser em certas situações, e tenho a obrigação de deixar bem clara a minha opinião e de nao votar em quem contradiz fundamentos de minhas crenças.
Nao tenho nenhum problema em votar em quem diz ser ateu, já que isto e uma questão de Fe, mas a defesa do aborto e uma questão de tirar a vida ou nao de uma pessoa indefesa e inocente.
Cada setor, seja ele qual for, deve ter representatividade política hoje em dia.
Todos já tem representatividade e são formadores de opnião. Concordo que devem se pronunciar.
Ainda mais com o proselitismo da CNBB que insiste em apoiar a Esquerda.
Parabéns ao Bispo. Fez sua parte como formador de opnião moral e cultural.
Isso sim é consciência social.
O resto é "politicamente correto".
Quem dera essa atitude fosse Ecumênica...
Agora imagina a IURD e correlatas.
Tenho certeza que a lavagem cerebral feita nos seguidores de Edir Macedo é muito mais intensa que isso, e pode ter certeza que é pró-PT.
Laguardia e demais amigos,
Devemos ter firmeza de propósitos.
Somos livres e vamos defender nossa liberdade em quaisquer circunstâncias.
Sendo livres, devemos respeitar à liberdade dos outros. O direito de viver, de ser, de opinar e produzir.
Mas o direito à vida é um direito vital, inalienável à condição humana, quando a ninguém a dado direito de cesseá-la.
O aborto é um crime do mais cruel que se pode imaginar ou aquilatar dos dramas humanos, que transcende ás todas normais e racionalidades. È a tremenda estupidez das esquerdas irresponsáveis, das mentes psicóticas e sem escrúpulos, ao criar leis que possa descriminazá-lo. Matar um inocente indefeso nas entranhas maternas, que nada pediu e que ver respeitado o seu direito de viver.
Embora transcendentalistas, devemos respeitar a religiosidade ou não das diversas pessoas. O Estado deve ser laico, democrático, pluralista e respeitar as liberdades e das cidadanias.
Nestas óticas como cidadãos, homens livres e independentes, devemos estar prontos para enfrentar e derrubar o ¨Muro da Ditadura¨ que essa esquerda corrupta tentar construir em Brasília, como fizeram os alemães diante do ¨Muro de Berlim¨.
Att. Madeiro
Eu aceito qualquer posição individual de qualquer um, motivada ou não por uma crença. Só não aceito que algum líder religioso se arvore de mensageiro de Deus e imponha uma posição que pode muito bem não ser a de um seguidor da sua religião.
Volto a insistir que a separação entre Igreja e Estado é fundamental. Espírito e matéria nunca se deram bem.
Outra coisa: eu não disse que sou a favor do aborto e nem toquei no assunto. Eu apenas considero que essa é uma questão que nunca foi bem discutida aqui no Brasil e que não pode ser tratada de maneira reles como o “liberar geral” e nem tampouco dogmática como “o aborto é pecado”.
“Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia”.
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