Durante os dois mandatos do presidente Lula, quem criticava a bolsa-família era visto como inimigo do povo. Todavia, a preocupação dos críticos com os bolsistas era saber como iriam se integrar ao mercado de trabalho, e quais seriam as "portas de saída" e em quanto tempo. Na época, o governante precisava a qualquer custo manter os beneficiários no programa para garantir a reeleição do PT no poder. No entanto, o IPEA revela que, depois de um ano de contratação, metade dos inscritos no programa perde o posto, 30% deles em menos de seis meses. A pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que dificilmente os beneficiários abrirão mão do programa. Caberá à Tereza Helena Gabrielli Barreto Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a tarefa de buscar compensações e inserir no mercado de trabalho as pessoas que de fato melhoraram de vida com a ajuda da bolsa-família. Pode parecer utópico, mas não há pesquisas revelando que alguém que recebeu a "ajuda eleitoreira" do governo tenha conseguido sair da pobreza, a não ser o ganho produzido nas urnas. Assim fica fácil tapear o cidadão, mas restou uma herança maldita no colo da presidente Dilma que pelo visto vai colocar os trens nos trilhos pelo que se lê e vê. Aguardemos, pois mudar de vida sem investir em educação é chover no molhado, mas, pelo visto a estratégia tem dado certo pelo menos aos políticos.
Izabel Avallone
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Fonte: Super Notícia
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