quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dar em Nada


Transcrito de Super Notícia
. A mídia todos os dias nos bombardeia com os escândalos de Brasília.
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Sabemos que não vai dar em nada.
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Reli uma entrevista dada pelo delegado da Polícia Federal José Francisco de Castilho Neto em 27 de junho de 2005.
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O mesmo contou o seguinte fato: designado para investigar a remessa ilegal de dólares pelas contas CC5 viajou para os Estados Unidos. No início investigava uma saída de US$ 30 bilhões.
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Com apoio da Justiça daquele país chegou aos US$ 150 bilhões. Chegaria a muito mais. Nos relatórios por ele enviados, constavam nomes da nata da nossa elite. Empresários, políticos, banqueiros.
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Foi baseado em parte de tal documentação que deu origem a CPI do Banestado.
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Inesperadamente, a missão foi interrompida com a alegação de que faltavam verbas para a sua diária. Mostrou que estava no fim da apuração da maior fraude até então descoberta, com nomes de pessoas, de firmas, partidos políticos. A decisão foi mantida.
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Quando retornou entregou ao procurador Luiz Francisco de Souza 100 kg de documentos. Não foi nem recebido pela direção da Polícia Federal, sendo designado em seguida para trabalhar numa pequena delegacia em Joinville-SC.
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Disse na oportunidade que se o Presidente Lula quisesse apurar tudo, ele, Castilho, só precisaria de um delegado, um perito em contabilidade bancária e um escrivão. Em três ou quatro meses entregaria dados suficientes para mandar para a cadeia todos os chefões. Bastaria colocar as mãos no cartão de autógrafo de abertura de contas e chegaria ao dinheiro.
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Disse isso em 2005. Até hoje não obteve as respostas. O então senador Antero Paes de Barros (PSDB), fez um relatório denunciando todos os envolvidos.
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O José Mentor (PT) fez outro, inocentando.
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Foram ambos arquivados porque eram "conflitantes".
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Ali, Antero Paes de Barros encerrou sua carreira política.
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Posteriormente José Mentor foi acusado pelo doleiro Richard Andrew de Mol Van Otterloo (delação premiada), de ter recebido dele R$ 300 mil para não incluir seu nome no processo. Foi condenado pelo conselho de ética, mas absolvido pelo plenário da Câmara.
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Hoje ninguém fala mais no assunto.
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Deu em nada.
Marcos Obednego Monteiro

Um comentário:

Anônimo disse...

OLÁ LAGUARDIA.
POSTEI ESSA MATÉRIA SUA NO MEU BLOG MESMO SEM SUA PERMISSÃO.
ESTOU COM MUIIITA DIFICULDADE DE ACESSAR SEU BLOG NO MEU COMPUTADOR. AGORA ESTOU TRANSCREVENDO SUA MATÉRIA DE UMA LAN HAUSE.
VAMOS VER SE É DA MÁQUINA OU DO BLOG.
ABS DO BETOCRITICA.
EM TEMPO. OBRIGADO DE CORAÇÃO PELAS INDICAÇÕES DO MEU BLOG.