quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Socialismo traz em si o DNA do autoritarismo e da ditadura


Uma coisa interessante no Brasil é como se enaltece o socialismo como se este regime tivesse a condição de promover a justiça social, a igualdade entre as pessoas e o fim da miséria.
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Costuma-se inclusive se apelar para o costume adotado pelos primeiros cristãos, descrito no livro de Atos, em que diz que os primeiros cristãos tinham tudo em comum.
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Quem assim faz se esquece de ver um pouco a frente o caso de Ananias e Safira que mentiram e não cumpriram com o compromisso de entregar integralmente o valor da venda de sua propriedade. Se esquece também que o Apóstolo Paulo algum tempo depois estava coletando ofertas de outras igrejas para socorrer os cristãos de Jerusalém que tinham adotado o sistema de ter tudo em comum.
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Experiências mais recentes do regime socialista se mostraram um total fracasso. Os socialistas da União Soviética tiveram de fazer uma verdadeira carnificina na tentativa de implantar o regime socialista. Foram milhões e milhões de mortos e internados nos campos de concentração.
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A reforma agrária socialista, onde toda a terra pertencia ao governo, teve como consequência a destruição da agricultura soviética e a fome. Os meios de produção foram todos desviados para a corrida armamentista e o estado policial com a finalidade de sufocar qualquer tentativa de libertação.
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Eram comuns as longas filas e os cartões de racionamento para a compra de generos alimentícios, roupas e até papel higiênico. A política habitacional foi um fracasso.
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Tudo isto levou a extinção do regime socialista e a volta gradual ao capitalismo. Este mesmo movimento, em forma mais gradual está sendo adotado na China, no Vietnam e em outros países que já acordaram para o fracasso do socialismo.
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Cuba, Coréia do Norte, Venezuela, Bolívia e outros países mais atrasados insistem nas políticas fracassadas, não procurando o bem do povo, mas sim no bem dos dirigentes do partido.
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O socialismo trás em seu DNA a ditadura e a falta de liberdade. Acaba com a liberdade de expressão, com a liberdade de propriedade, e a dignidade do povo. Só assim consegue sobreviver.
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E ainda existem aqueles que ingenuamente ou maliciosamente acreditam nas mentiras do socialismo. Acreditam na mentira de que o sistema de saúde pública cubana é um exemplo. Mera propaganda sem fundamento.
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O combate aos socialismo é dever de todo o patriota que luta pela justiça social e a dignidade do ser humano.

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Esse combate, meu caro Laguardia, eu travo desde que me entendo por gente. Desde cedo minha visão política sempre foi libertária, quase anárquica, e isso certamente me afastou de grupos de influência.

Talvez tenha sido esse o meu mal e, porque não dizer, o mal de todos nós que respeitamos a individualidade e acreditamos nela como o instrumento de uma união tácita entre pessoas que formam a sociedade. Infelizmente a liberdade como nós a visualizamos pressupõe a integridade do indivíduo, o que é inviável, pelo menos por estas bandas tupiniquins.

Esse nosso “egoísmo” junto com a credibilidade que atribuímos aos nossos semelhantes nos afasta demais. Na campanha para a reeleição de Luivináfio, por exemplo, eu participei ativamente em vários blogs de militantes petistas quase como figura única não-lulista e já nos blogs da oposição havia uma infiltração maciça de peterastas a tumultuar. Todos os lulistas se uniram em torno das mais deslavadas mentiras, das piores barbaridades e das escabrosas burrices. Mas se uniram, enquanto nós, que admitimos nossos erros, que aceitamos ponderações de quem quer que seja, que somos capazes de mudar de opinião ante um argumento racional, ficamos discutindo isoladamente e sem um objetivo definido.

É certo que à época, os candidatos à nossa disposição eram o fim do mundo e nem sei como é que tiveram a coragem de lançar Alkmin, o picolé de chuchu, como um candidato capaz de derrotar um mito, mas nada disso invalida minha observação: se reelegeram um analfabeto que sobreviveu ao Mensalão, através da união objetiva, teríamos que ter feito o mesmo, mesmo que em torno de uma criatura tão apagada quanto Alkmin. Pior que Luivináfio ele não seria.

Vamos ver se agora, com as eleições na porta, conseguimos nos unir e batalhar pelo menos pela volta decência e da moralidade no governo, até porque para consertar o estrago que foi feito nesses últimos sete anos vai demorar uns quatorze.