Mais de três mil pessoas permanecem concentradas no centro de Argel, capital da Argélia, mesmo com o enorme contingente policial que tenta impedir a manifestação. O protesto está programado para começar às 11h do horário local (8h de Brasília) desde a praça de Primeiro de Maio, no centro da capital, até a praça dos Mártires, em um percurso de cerca de dois quilômetros pela baía da cidade. Fonte: Estadão
Esperamos que a luta dos argelinos por democracia e liberdade tenha sucesso. Esperamos também, assim como esperamos do Egito, que uma ditadura não seja substituída por outra.
Hugo Chávez e Fidel Castro que abram o olho, os ventos por liberdade e democracia podem vir a soprar por nossos lados também.
Um comentário:
Sei não, mas essa confusão toda nas “arábias” não está me cheirando bem. Primeiro porque não há opções de grandes mudanças por lá. Os povos da Jordânia, Argélia, Mauritânia, Egito, Tunísia e Yemen, se conseguirem derrubar os respectivos governos, quando muito, vão trocar seis por meia dúzia. Isso, se a repressão aos protestos não acabarem em um banho de sangue generalizado em nome de Allah.
Como os sistemas legais desses países são todos baseados na lei islâmica – com pequenas inserções de códigos, notadamente o francês – e ninguém pretende mudar uma vírgula do Corão ou muito menos substituí-lo por alguma coisa que preste como lei, a tendência é que continue tudo na mesma até que eles se autodestruam de vez.
Enquanto isso não ocorre, continuaremos a ver o crescimento desenfreado da população muçulmana – filhos por lá se contam em dúzias – trazendo desgraças para si e para o resto do mundo. Um dia explode.
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