sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

LULA, FILHO DO BRASIL


Autora:

Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequencias das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das idéias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República.

Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.

Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira. O autoendeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo. Como se não bastassem as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada ao país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, "coincidentemente" será levado à exibição em 1º de janeiro de 2010.

Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante desse (para mim) repugnante personagem (Macunaíma) da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.

Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude. Já imagino esse filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecencia de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra a mídia que lhe dará vida, poderá servir de estopim para tomadas de posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST.

Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do "palhaço de Garanhuns", desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é. Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar. Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do interior do país.

Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

5 comentários:

"Política sem medo" disse...

Excelente explanacao da professora, Laguardia. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, "coincidentemente" será levado à exibição em 1º de janeiro de 2010. A professora esta enganada, nao e coincidencia, nao e propositalmente para influenciar nas eleicoes de 2010 mesmo. Vale lembrar que as centrais sindicais servis como sempre ao seu chefe ja compraram milhoes de copias dessa excrescencia para exibir aos seus associados e ainda cobrando ingressos. Os empresarios patrocinadores tambem ja compraram parte desses milhoes de copias. Sera o filme mais assistido da historia do Pais.E lula sera mais rico a partir de 2010. Que desilusao ouvir tudo isso mas nos consola saber que uma pessoa como a professora Aileda de Matos da UFRJ esta do nosso lado. Deus salve o nosso Brasil

Marc disse...

Porque estranhar os erros de racicínio, a falta de intimidade vocabular e a incontinencia verbal de um indivíduo descerebrado e com defeito no freio lingual (no sentidos próprio e figurado).
A verborragia em brasileiro coloquial que sai da boca (?) dessa pessoa ecoa a falta de leitura e de um mínimo de educação fundamental onde , pela lógica básica 2+2= 4 .

Stenio Guilherme Vernasque da Silva disse...

isso é que é aparelhar o Estado!
Lula é um chavez mais "light" , se é que é possível...

O Neto do Herculano disse...

Desde o começo fica claro para o espectador o tom de dramalhão que o filme terá, mas no decorrer da trama essa narrativa fica comprometida ao não se decidir se foca na figura da mãe (um tanto quanto desconexa), numa estrutura semidocumental (aparentemente seria uma escolha mais adequada) ou simplesmente na persona do biografado (que parece inseguro e desencontrado) – mas nem a apelação das cordas piegas de Jaque Morelenbaum são suficientes para trazer lágrimas à plateia. O filme peca em muitos momentos, desde a controversa “substituição” da canção tema “Meu Primeiro Amor” por “Você”, de Tim Maia, (que gerou um anacronismo grosseiro visto que a gravação não existia na época em que aparece na película) até a providencial omissão de fatos relevantes. O objetivo da família Barreto no cinema brasileiro é apenas o lucro, cinema para eles não é arte, são negócios. Criar uma obra que seja popular e sofisticada está distante do entendimento e talento dessas pessoas, que estão tentando fazer desse arremedo um fenômeno de bilheteria similar a “Dois Filhos de Francisco”, mas ficando muito longe do intento (que pode ser alcançado pela cinebiografia do espírita Chico Xavier, dirigida por Daniel Filho e com previsão de lançamento para abril). Para quem se interessar pela história do movimento sindical do ABC melhor assistir ao ótimo documentário “Linha de Montagem”, de Renato Tapajós; ou até mesmo ler o livro que (supostamente) deu origem ao filme.

Unknown disse...

Com a palavra a UFRJ, direção, corpo doscente e psicanalistas em geral.
Essa ‘doutora’ nem tem o senso do ridículo ao expor as suas idéias facistas eivadas de preconceitos, confundindo cultura com erudição, utilizando o nome de uma instituição de tal porte da qual recebe os salários oriundos de nossos impostos.
De que nobre linhagem deve ser essa Césare Bórgia da TFP ? deve portar algum ‘Leão rompante’ na sua heráldica comprada para escamotear as suas origens obscuras... típica guru dos ‘Skinheads’...
É deplorável a titulação acadêmica desfilada como estandarte, aparentemente adquirida com o fito de preencher os vácuos de autoafirmações e complexos atávicos, mas na praxis falecendo em aulinhas de masturbações mentais a alunos entediados.
Diante desse festival de besteiras que assola vários sites de cunhos nazistas, aqui podemos tirar 2 conclusões:
1- Eis uma das razões principais do país se situar entre os piores do mundo em educação.
2- Muitas vezes um diploma não vale mais do que uma tira de papel higiênico (usado, nesse caso).

OBS: Em resposta aos ‘spams’ recebidos. Não sou petista e sempre trabalhei em empresas privadas, aqui ou no exterior, mas reconheço o valor de um brasileiro como o presidente Lula, como pessoa e estadista (eleito democráticamente).