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América Latina vive atualmente sob duas forças contrárias, uma que puxa para o populismo autoritário e outra que empurra, ainda que com dificuldade, para a normalidade democrática e institucional.
América Latina vive atualmente sob duas forças contrárias, uma que puxa para o populismo autoritário e outra que empurra, ainda que com dificuldade, para a normalidade democrática e institucional.
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Na maioria dos países da região, as eleições presidenciais são o motor que abre caminho para a direção a ser seguida nos próximos anos. Nesse quesito, o Chile é uma admirável exceção.
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O candidato favorito para substituir a socialista Michelle Bachelet é Sebastián Piñera, um político de direita.
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Em um país onde a Concertación, coalizão de partidos de centro-esquerda, domina a política desde 1990, trata-se de uma tremenda mudança, percebida, no entanto, como um acontecimento perfeitamente normal - o que não é pouco considerando-se a história do continente, cheia de veias abertas e, recentemente, de canais de oposição fechados.
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A última vez em que um conservador ganhou nas urnas no Chile foi em 1958. No primeiro turno, marcado para o próximo domingo, Piñera tem 38% das intenções de voto e uma boa distância de seus adversários, o ex-presidente Eduardo Frei (27%) e o socialista Marco Enríquez-Ominami (22%).
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As pesquisas para o segundo turno indicam uma vitória apertada de Piñera. Independentemente do candidato vencedor, a escolha do novo presidente não implicará alterações radicais de rota.
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O Chile consolidou nas últimas décadas um modelo econômico que vem dando resultados e é muito improvável que mude de direção. “Os candidatos à Presidência coincidem em relação aos principais desafios do país: melhorar a educação e modernizar o estado”, disse a VEJA o sociólogo chileno Patrício Navia, da Universidade de Nova York. “As diferenças entre eles resumem-se a questões de ênfase e prioridades.”
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Li na Veja desta semana, nas bancas.
Li na Veja desta semana, nas bancas.
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Acrescento ainda que, enquanto a tendência dos governos de esquerda na América Latina é de se perpetuarem no poder com a reeleição ou prorrogação dos mandatos presidenciais, a presidente do Chile deixa o cargo um ano antes do que o previsto, pois seu partido não concordou com a prorrogação de um ano no mandato presidencial aprovado pelo Congresso Chileno.
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A esquerda do Chile é coerente, enquanto que a nossa, chefiada por Lula, é, como ele mesmo disse, uma metamorfose ambulante.
2 comentários:
Propostas aos blogueiros:
Estimados colegas,
Estou mudando um pouco de assunto, para falar sobre a vitória do Evo Cocales na Bolívia, com apoio logístico e financeiro do Lula et Caterva.
Como se pressupõe, agora como presidente re-eleito, vai tentar esmagar a minoria de opositores e tentar mandatos sucessivos, conforme as regras eleitorais da ditadura cubana, respaldado no projeto do Lula e tendo a disponibilidade, além de franqueados, do gaz, das refinarias da petrobrás tomadas na Bolívia e na produção da cocaína, com exportação, em larga do pó para o Brasil, estimulando o consumo, a violência e ganho fácil de alta de soma de dinheiro.
Lamentavelmente é o que se delineia para o futuro próximo. Quando até gostaríamos de estar equivocado, mas de acordo com a conjutura latina, não vemos outra perspectiva.
Então devemos pedir proteção de Deus, para ter sabedoria e construir alternativas para sair desse ciclo vicioso e avançar na nossa democracia, preservação das nossas instituições legítimas e sem os vícios da corrupção, conforme vem tramando o Lula, contra o estado e o povo brasileiro.
Então, aquí na Paraíba, já temos o Focco (foco contra a corrupção) que está trabalhando a proposta do ¨Ficha Limpa¨.
Estive conversando com Rainére, advogado e seu presidente, e vamos abrir outra frente, a ser desenvolvida no próximo ano, no período da campanha, para uma objetivando o voto estratégico a nível nacional.
A situação está ainda em fase de gestação e de contatos. Possívelmente, precisaremos arrigementar e unir forças entre os diversos blogueiros e organizações afins.
Att. Madeiro
Laguardia a esquerda chilena é democrática e equilibrada tanto que os números do país estão aí estampados para quêm quiser analisar.
Como bem disse o Carlos Vereza, o problema em nosso país é que a nossa esquerda é extremamente histérica e acrescento o cafona do Caetano veloso.
Abração!
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