segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Precisamos de novas lideranças políticas

Ao analisarmos os dados do TSE, podemos verificar que nenhum dos dois candidatos que foram ao final no segundo turno conseguiram arrebatar a maioria absoluta dos votos dos eleitores.

Dos 135 milhões de eleitores 106 milhões comparceram para votar. Destes dois milhões votaram em branco, 5 milhões anularam seus votos e 29 milhões não compareceram para votar.
Considerando o total de eleitores, 135 milhões, Dilma ganhou com 42% dos votos totais, ou seja foi rejeitada por 58% dos eleitores totais.

Serra, como perdedor, ficou em situação ainda pior, foi rejeitado por 68% do total de eleitores.

A qualidade de nossos políticos tem se deteriorado a olhos vistos. A corrupção generalizada, a falta de ética, de princípios morais e de honestidade tem tornado a classe política uma mancha na vida nacional.
Temos que redobrar nossa luta por um Brasil onde os políticos sejam mais éticos, mais honestos e que coloquem os interesses do povo brasileiro acima de seus interesses pessoais e ideológicos.
 

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Laguardia:

José Serra, em seu discurso ontem após reconhecer a derrota, disse:

“Minha mensagem de despedida nesse momento não é de adeus, mas com um até logo. Para os que nos imaginam derrotados, devo dizer que estamos apenas começando. A luta continua.”

Esse plural majestático não engana ninguém. O que se pode ler nas entrelinhas é que ele ameaça continuar a atrapalhar a oposição com seu discurso conciliador de quem morre de medo de bater de frente com a popularidade do Lula. Tantas fez que conseguiu ser o candidato mais amorfo dessas eleições, perdendo até para o histriônico Plínio. Nem projeto de governo tinha.

Hoje, de cabeça quente, não dá para pensar em muita coisa, apenas na necessidade premente de se reavaliar o papel de uma verdadeira oposição, que certamente não é esse que o PSDB e o DEM protagonizaram, rendendo-se ao medo do prestígio popular presidencial e às irrecusáveis ofertas adesistas do governo.

A verdade é que, à exceção de um Aécio, de um Álvaro Dias, um Fruet, hoje não há sequer dez nomes em quem se possa depositar confiança. Mas, como eu disse, ainda estamos de cabeça quente e toda essa lenga-lenga pode até soar como choro de perdedor, o que não nos impede de, tal e qual Diógenes de Sínope, continuarmos nossa luta carregando nossas lamparinas até mesmo durante o dia, procurando por um homem honesto que nos represente.