
Saulo, atualize suas informações. Por duas vezes Zelaya convocou o referendum. Da primeira vez o Congresso e o Tribunal Superior disseram que era ilegal.
Então ele mudou o nome para consulta popular. Mais uma vez foi julgado inconstitucional tanto pelo Congresso como pelo Tribunal Superior.
Então Zelaya, junto com seus seguidores, invadiu a guarnição das Forças Armadas onde o material de votação estava depositado (urnas eleitorais) e as distribuiu pelo país.
Ora a Constituição de Honduras determina que qualquer votação, como no Brasil, é realizada pela Justiça eleitoral e não pelo executivo.
Esta desobediência aos ditames constitucionais e legais é que levaram a Suprema Corte a determinar a prisão de Zelaya, já que constitucionalmente ele deveria ser imediatamente afastado do poder e ter seus direitos políticos suspensos por oito anos.
O erro, ou talvez o acerto, para evitar um banho de sangue, foi expulsa-lo do pais em vez de prende-lo.
Não se pode esquecer que o Congresso Nacional foi eleito pelo povo e que de acordo com a Constituição, quem substitui o presidente da república é o presidente da Câmara de Deputados, o que foi feito.
As pressões internacionais que estão sofrendo em Honduras são descabidas. Tudo por ter o povo de Honduras desafiado a vontade do caudilho Coronel Hugo Chaves e seus lacaios, Daniel Ortega, Correa, Lugo, Morales Kichtner e Luiz Inácio Lula da Silva.
Saulo, você como jornalista deveria estar mais bem informado. Verifique melhor suas fontes, esta é a prática de um bom jornalismo
Concordo com a análise de Lord.
Talvez, se os militares tivessem prendido,o e levado Zelaya a um julgamento justo e imparcial, a opinião pública internacional não identificaria como golpe.
Não é só ter tirado o presidente eleito do poder, mas principalmente, a maneira como foi feito, que foi impensada.
Além disso, lembro que Zelaya não havia convocado o referendo. Ele iria realizar apenas uma consulta pública para saber se a população apoiava ou não a realização do tal referendo.
Enfim, acho que a reação foi um pouco exagerada. Agora, estão tendo que lidar com as pressões internacionais.