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Esta semana noticiou-se que um acordo estava fechado entre as partes em Honduras. O acordo fora assinado por Zelaya e o governo provisório de Honduras.
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Este acordo previa que:
1. Até o dia 5 de Novembro seria criado um governo de reconciliação nacional
2. Não seria mais convocada uma Assembléia Constituinte.
3. Seria reconhecida nacional e internacionalmente a eleição presidencial em 29 de Novembro
4. Competia ao Congresso Nacional, ouvida a Suprema Corte, decidir sobre a restituição ou não de Zelaya.
Há no acordo outros itens como a formação de uma comissão de verificação, composta por representantes de Zelaya, do governo, do governo americano e do ex presidente do Chile.
O acordo foi assinado por Zelaya que se comprometeu a acatar a decisão do Congresso Nacional fosse qual fosse.
Como explicou o negociador representante do governo americano, a decisão final cabe ao povo de Honduras através de seus representantes, como deve ser em uma democracia, e a formação de um governo de conciliação nacional independe da votação do Congresso sobre a restituição ou não de Zelaya.
Pois bem, Zelaya acreditava piamente que teria o apoio do Congresso e que poderia deixar a casa da mãe joana, nossa embaixada em Tegucigalpa até o dia 5 para presidir o novo governo.
Ledo engano. De respeitando as clausulas do acordo, o congresso nacional tomou conhecimento do acordo, enviou consulta a Suprema Corte, ao Ministério Público e a Comissão de Direitos Humanos.
Micheletti, o presidente em exercício, pediu a renuncia do gabinete e pediu a Zelaya a indicação dos ministros zelaystas que comporiam o novo governo.
Como era de se esperar Zelaya rompeu o acordo. Voltou atrás e não aceita outra solução a não ser sua restituição.
Estes fatos demonstram claramente que não se pode confiar nos seguidores de Hugo Chávez.
Zelaya agora viu que não tem o apoio que esperava do povo hondurenho e vamos continuar tendo que pagar as despesas desta visita inoportuna. Lula deu um tiro no pé ao aceitar este hospede em nossa embaixada.
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