"Quando vocês se aposentarem, por favor, não fiquem em casa atrapalhando a família. Procura alguma coisa para fazer" Luiz Inácio da Silva em 01/10/2003, ao sancionar o Estatuto do Idoso, diante de centenas de aposentados esperançosos.
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Não é por ficar em casa atrapalhando a família que o aposentado tem que procurar alguma coisa para fazer, sr. Luiz Inácio, é porque o seu governo tem pago a eles aposentadorias aviltadas.
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É porque não são tratados com dignidade que têm que sair de casa e procurar um meio de obter uma renda suplementar para poder sobreviver e sustentar a família.
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Além do mais, sr. Luiz Inácio, a maioria dos aposentados não é como o senhor, que além de atrapalhar a família atrapalha todo o Brasil.
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A maioria dos aposentados é amado e respeitado por suas famílias.
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Não generalize o seu caso com o resto da população.
Um comentário:
Passei 53 anos contribuindo com IAPI, IAPTC, INPS, INSS, boa parte dos quais em cima de 20 salários mínimos; hoje recebo uma "aposentadoria" ou, supra-sumo do insulto, um "benefício" que equivale a 4 salários mínimos. Essa fortuna tem que dar para pagar um plano de saúde, pois se fosse depender do SUS já estaria morto, comprar medicamentos que me comem mais ou menos R$ 600,00 por mês e alimentar minha família.
Ou seja, se parar de trabalhar para uma pequena complementação de renda, morro de fome. Com 67 anos ainda dá para encarar; e quando não der mais?
Tive a sorte de poder comprar uma casa com recursos de finado BNH, criação diabólica da "ditadura".
Tive a sorte de estudar em escolas do govêrno e me formar com dois diplomas superiores.
Hoje, com minha lauta pensão, ainda tenho que ajudar netos a estudar em escolas um pouco menos ruins que as que nosso governo oferece.
"La fora" o cara se aposenta e viaja e tem uma vida razoávemente confortável. Tem saúde pública de qualidade, que é o que , infelizmente, é o principal nessa fase da vida.
Pelo andar da carruagem, interessa mais oas nossos governantes um aposentado morto, mesmo que o coitado tenha que trabalhar para complementar a esmola que recebe.
E arcar com uma carga de impostos beirando o insuportável e ver esse dinheiro desaparecendo em cuecas e meias e viagens de avião.
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