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As sutilezas do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) Postado por Gutierres Siqueira
Transcrito de Teologia PentecostalImagine sua igreja sendo processada por causa da conversão de um umbandista ou indígena? Imagine a completa liberalização do aborto no Brasil? Imagine a imprensa sendo submetida a um “tribunal da ética” onde “movimentos sociais” ligados ao governo decidirão o que vamos ler, ouvir e assistir? Imagine todos os símbolos ou cerimônias religiosas banidas de órgãos públicos? Imagine a profissionalização da prostituição? Imaginou? Esse é o Brasil que parte do governo petista deseja para o futuro.As 75 páginas do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) foram estabelecidas na 11º Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em dezembro de 2008, sob a organização da Secretaria dos Direitos Humanos, dirigida pelo ministro Paulo Vannuchi. Nesse último dezembro foi divulgado o texto, que se constitui em projetos de lei, causando o protesto de diversos atores da sociedade, por motivos diversos, entre eles os militares, a Igreja Católica (CNBB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) etc. Agora, os evangélicos, como sempre, nada falam.Você acha exagerado o cenário descrito pelo primeiro parágrafo? Não deveria. Recentemente o Ministério Público da Inglaterra ameaçou processar a Igreja Católica pela recusa em ordenar gays ao presbitério. Na Alemanha, oitos pais foram presos por recusarem a aulas de educação sexual para seus filhos. A Inglaterra, como toda a Europa ocidental, foram os primeiros países onde a intolerância dos tolerantes começou a atuar pelo víeis ideológico do “politicamente correto”.Mordaça à imprensa é um desejo constante dos governos autoritários. Hoje, a agenda fascista inclui a exclusão da liberdade até na educação dos filhos, ou no direito da conversão religiosa ou na propriedade privada. Hoje você tolera a falta de liberdade na imprensa, amanhã verá os cultos religiosos com intervenção estatal. Os fascistas de hoje não agem com violência, eles sempre chegam perante a sociedade para representar o “bem”. Eles não usam armas, mas sim uma oratória dos “direitos humanos” que defende até a morte de bebês no processo do aborto. Que humanismo é esse, sem liberdade até para nascer?Esse governo que defende os “direitos humanos” é o mesmo que apoia as ditaduras de Cuba, Coréia do Norte, Irã, Sudão e agora até do grupo terrorista Hamas. Mas como apoia? Com o seu poder de veto nos Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), como membro não permanente. Na ONU, a diplomacia petista é um dos principais aliados desses países. Os mortos de lá não são humanos para o nosso governo.Esse é o governo que dezenas de líderes evangélicos apoiaram em 2006. Entre eles os famosos “progressistas” das igrejas tradicionais até os pragmáticos pentecostais e neopentecostais. Cadê os deputados evangélicos em protesto? Mais uma vez mostram a sua mediocridade! Foram votados, mas nada fazem, além de ganhar direito à toa! Mas nesse ano voltam com cara limpa, nos nossos púlpitos vendidos para a política diabólica dos interesses escusos e corruptos. Raça de víboras!
4 comentários:
Prezado Laguardia,
Seu blog é muito bom e está agora linkado ao meu, sobre o "lado B" da ciencia e educação no Brasil. Seus textos sao de facil leitura e deixam aquele gosto amargo na boca ao mostar a verdadeira face do Brasil, aos olhos de um aposentado (ou seja, ja viveu muito).
Uma pequena correcao no post de hoje. O governo apoia a ditadura da Coreia do Norte, e nao do Vietnan - vc se confundiu.
abracos
Marcelo Hermes
ps: sou o unico prof da UnB (e um dos poucos de universidades públicas) que abertamente se diz de direita (ou seja, em prol dos direitos INDIVIDUAIS)
Obrigado pela correção.
Todos sabemos que esse PNDH-3 é um golpe, um AI-5 envergonhado, mas muito pior. Acontece que o primeiro parágrafo desse texto da “Teologia Pentecostal” me parece tão preconceituoso quanto é absurdo o Programa de Direitos Humanos, a começar pela escolha de umbandistas – notórios “inimigos” escolhidos pelos protestantes – para exemplificar uma situação.
E os símbolos e cerimônias religiosos? Não seriam eles constrangedores para os que professam outras religiões? Apenas como exemplo, citando o caso anterior, imagine um cristão sendo processado por um umbandista e que o juiz também seja umbandista que conserva na parede do tribunal uma imagem de Xangô. Será que o cristão não se sentiria constrangido, antecipadamente derrotado?
E o aborto? Não seria ele desejável - não sua completa liberalização, mas - a sua utilização em alguns casos que haja risco de vida?
E o que tem de mais a profissionalização das prostitutas, se elas sempre existiram, sempre existirão e nunca existiu e nem existirá poder que consiga acabar com a “mais antiga das profissões”?
Ninguém, nenhum grupo ou religião, pode nem deve se arvorar em dono da verdade. Em pleno Século 21 já está mais do que na hora de deixarmos a fé e a crença darem um lugarzinho para a razão, para que se possa discutir sem preconceitos ou dogmas os problemas inerentes ao homem atual, como indivíduo, livre para dispor da sua vida como bem o convier e sem ser escravo de ideologias, crenças, tabus ou dogmas que o obriguem ao “não pensar”. Assim como não se pode justificar os crimes pelas ideologias, não se deve justificar erros pelas religiões.
“Sou o unico prof da UnB (e um dos poucos de universidades públicas) que abertamente se diz de direita (ou seja, em prol dos direitos INDIVIDUAIS)”. Marcelo Hermes.
Ao Marcelo, meus parabéns em dobro. Primeiro por ser a favor de direitos individuais e, segundo, por ter a coragem de admitir-se de direita em um meio onde a esquerdopatia é praticamente obrigatória.
Gosto de gente assim.
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