quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Casos que nào podem ficar esquecidos

Há casos de corrupção no Brasil que vão caindo no esquecimento, e ficam sem solução. O corrupto continua livre e impune.

Isto propicia novos atos de corrupção, que de novo vão ficando no esquecimento.

Além da série de Pérolas do Lulismo, vamos relembrar alguns casos deste governo que ficaram impunes até os dias de hoje.

Fonte: Diário do Comércio

Em agosto de 2003, o senador Arthur Vírgílio (AM), líder do PSDB, cobrou na tribuna do plenário do Senado explicações sobre as remessas de recursos para o paraíso fiscal de Nassau, nas Bahamas, via contas CC-5, que teriam sido feitas pelo presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb Lima, e pelo diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Augusto de Oliveira Candiota. As remessas teriam sido feitas antes de eles assumirem os cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um ano depois, em agosto de 2004, novamente Cássio Casseb Lima volta ao centro das atenções em reportagem da revista Isto É, envolvendo espionagem internacional e acusações de favorecimento ao PT. O Banco do Brasil foi acusado de comprar 70 mil em ingressos para um show em Brasília para angariar fundos para a nova sede do PT, caso que resultou em denúncia de improbidade administrativa.

O Ministério Público e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado investigou o então presidente do Banco do Brasil por ter escondido contas bancárias no exterior, omitindo-as de suas declarações de Imposto de Renda. A suspeita surgiu em documentos entregues à CPI pela Promotoria de Nova York. Eles relatavam transações bancárias de pessoas e empresas brasileiras no banco americano CBC - antigo MTB Bank, investigado pelo governo americano por suspeitas de colaboração com esquemas internacionais de lavagem de dinheiro. O banco foi apontado com uma das maiores lavanderias de dinheiro sujo oriundo da América Latina.

Pelos registros do governo americano havia conta nas Ilhas Virgens Britânicas em nome de Cássio Casseb Lima e de sua mulher, Regina Angeli Lima. Das nove operações no banco, cinco estavam no nome de Casseb. O dinheiro das operações passaram por doleiros nacionais e empresas de fachada internacionais como a Oxford, Orange, Kundo S/A e Biscay Trading Ltda. Um escândalo para quem era presidente do maior banco público brasileiro, apesar das operações datarem de 1999.

Cássio Casseb também foi centro da uma intriga de espionagem internacional que envolveu a Brasil Telecom, comandada pelo banqueiro Daniel Dantas. O banqueiro contratou a empresa Kroll Associates no Brasil para espionar a direção da Telecom Italia, com quem mantinha uma disputa pelo controle da BrT. Os agentes da Kroll seguiram Casseb durante uma viagem a Portugal, em 2003, e registraram seu encontro com um alto executivo da Telecom Itália. Casseb fez parte do conselho de administração da Telecom Itália até o ano 2000, antes de ser presidente do Banco do Brasil em 2003. Nos relatórios dos espiões da Kroll, Casseb foi apresentado como um dos patrocinadores dos interesses da Telecom Italia dentro do governo Lula, acusação negada por Casseb.

Crises que resultaram na sua saída do Banco do Brasil. Segundo reportagens da época, o PT Pressões derrubou o presidente do Banco do Brasil. Os adversário utilizaram também como munição três contratações, sem licitação, de consultores conhecidos de Casseb para trabalharem na implantação do Banco Popular do Brasil, subsidiária do BB na área do microcrédito. E a CPI do Banestado não divulgou nenhuma conclusão porque foi enterrada (Valor Econômico de 25/02/2005) sem votação de novo relatório final.

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