Fonte: Blog do Ricardo Noblat
Um depoimento que faz parte do inquérito sobre a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, a Bancoop, é mais um indício do uso da entidade em campanhas do PT.
Der Fernando Barros de Mello, da VEJA Online:
O comerciante Marcelo Luis Straface, de São Paulo, declarou ao Ministério Público que uma secretária de Luís Eduardo Saeger Malheiro o indagou, em 2002, "se conhecia alguma gráfica que pudesse confeccionar adesivos para a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva".
Malheiro era presidente da Bancoop e morreu em um acidente de automóvel. Straface disse ter apresentado um empresário "amigo" à Bancoop. Foi combinada uma encomenda de 10 mil adesivos para a campanha de Lula.
O comerciante disse que "o acordo e a entrega dos adesivos foram firmados na sede da Bancoop", na rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo. A secretária, segundo ele, "pagou o serviço em dinheiro, que foi retirado do caixa da Bancoop".
Marcelo prestava serviços para Bancoop, fazendo placas para as saídas de emergência dos prédios. Procurado por VEJA.com, Marcelo afirmou que foi "até o quinto andar, no caixa da Bancoop, para receber o pagamento em dinheiro".
"Apresentei para eles um amigo para um serviço simples. Na época, não conhecia nada disso que surgiu agora", afirma.
Um comentário:
Se a quadrilha do Bancoop fosse do Dem ou do PSDB, já estava todo mundo na cadeia.
Mas o PT tem licença para roubar e até matar (vide o caso Celso Daniel e agora a morte suspeita de Luiz Malheiro, do Bancoop.
Nem conivência da Justiça isso é mais: trata-se escancaradamente de uma sociedade espúria com fins lucrativos.
Postar um comentário