"O PAC é o maior programa de obras do mundo", gaba-se o presidente Lula desde a festa de batizado. Também por juntar no mesmo balaio projetos federais, estaduais e municipais, é um conjunto de promessas de bom tamanho. O problema é que, às vésperas do segundo aniversário, o PAC mal engatinha. Do total de obras previstas, 54% sequer saíram do papel. Na área de saneamento básico, apenas uma a cada 10 promessas foi concretizada.
Nesta segunda-feira, em outro comício ilegal, o presidente da República e a ministra Dilma Rousseff festejaram o nascimento do PAC 2. Os brasileiros que pagam a conta ficariam bem mais felizes se, em vez de anunciar a continuação da série, o governo se concentrasse no filme ainda longe do final feliz. Lula comunicou que 40% das obras foram concluídas. Os contribuintes querem saber o que houve com as restantes, ou por que algumas só ficarão prontas anos depois do prazo fixado no cronograma original.
Sem ter saído da infância, o PAC 1 gerou um filhote. É um caso exemplar de paternidade irresponsável.
Transcrito: Veja
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