terça-feira, 2 de março de 2010

Tráfico de Influência

O deputado cassado José Dirceu publicou nesta terça-feira em seu blog o que chamou de "uma síntese dos esclarecimentos" sobre as denúncias envolvendo a Eletronet, empresa em processo de falência que o governo planejava reativar para ser usada como "espinha dorsal" do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).

O ex-ministro afirma que não recebeu "uma bolada de R$ 620 mil " do empresário Nelson dos Santos, principal acionista privado da Eletronet, "mas R$ 20 mil mensais, durante 31 meses de trabalho prestado, o que demandou viagens, reuniões e muita preparação". "É trabalho, não é dinheiro fácil", ressalta. Fonte: Folha Online

Empresa nenhuma paga este tanto de dinheiro para uma consultoria que não vai render muito mais. Não resta a menor dúvida que José Dirceu pratica tráfico de influência dentro do governo para favorecer seus clientes.

Quem já esqueceu da consultoria que Eduardo Greenhalgh prestava ao banqueiro Daniel Dantas?

4 comentários:

MOMENTOBRASILCOM.COM disse...

Meu nobre LAGUARDIA,a "EMINÊNCIA PARDA", voltou e desta vez com força total. Sabes que o José Dirceu jamais deixou o governo Lula. Desde o início é o articulador e coordenador da campanha da Dilma do 'chefe',como ela é camada nos bastidores de Brasília. POrtanto todo cuidado é pouco. Abrçs. Roy Lacerda.

"Política sem medo" disse...

Concordo consigo Roy em tudo! Jose Dirceu sabe muito bem que ninguem vai exigir as provas desses 31 meses de "trabalho". Se houvesse um processo formal para investigar isso ai sim seria necessario encontrar todos essas provas. Mas como a maioria dos juizes do TCU sao cargos de confianca de lula, a coisa fica dificil de resolver. E fica a palavra de um bandido contra a nossa conviccao e certeza desse crime!

Anônimo disse...

“A falsa denúncia da IstoÉ contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, ia entrar no Jornal Nacional na sexta. Justo o JN que jamais repercutiu uma denúncia sequer da IstoÉ.

Pimentel foi entrevistado às 19:30, com perguntas bastante agressivas. Tipo, qual seu relacionamento com o publicitário Marcos Valério, com o doleiro fulano de tal.

Às 19:45, Pimentel foi informado que a Terra Magazine tinha conseguido falar com o procurador do inquérito, que desmentiu o indiciamento. Imediatamente alertou a redação do Jornal Nacional. Mas o JN continuou firme com a intenção de dar a matéria.

Apenas às 20:15, quando a Agência Estado repercutiu a nota, o JN percebeu que a unanimidade na cobertura havia implodido. E a matéria caiu.

O episódio é significativo para explicar os critérios jornalísticos atuais da velha mídia.

A matéria da Terra Magazine já tinha desmontado o factóide. Não era uma matéria em cima de hipóteses, mas de uma entrevista com o procurador do inquérito do mensalão. Em pouco tempo, a informação espalhou-se feito um rastilho pela Internet.

Só que a velha mídia é auto-referenciada, em seu mundo cada vez mais restrito. As matérias não são analisadas pela sua consistência ou não, mas pela capacidade ou não de manter a turma unida em torno de uma mesma versão – seja falsa ou verdadeira, pouca importa.

O curioso é que o pessoal do fechamento do Estadão não teve a mesma precaução do JN. A torcida foi maior que o jornalismo.”

ENVIADA POR: NOGUEIRA JR. / 22:24

Laguardia disse...

Prezado Nogueira Jr.

Tenho um parente que trabalha no Ministério Público em Belo Horizonte justamente em Crimes contra o Patrimônio Público.

Posso lhe assegurar que esta denuncia e diversas outras contra Fernando Pimentel são verdadeiras e bem documentadas.

Infelizmente o Ministério Público não pode, por iniciativa própria, divulgar os processos, apesar dos processos serem públicos.

Portanto a informação que você está postanto aqui é tão falsa como uma nota de 3 reais.