MOVIMENTOS DE RUA
É bem verdade que se não fosse o trabalho da imprensa, 95% da picaretagem da política brasileira ficaria entre quatro paredes.
A participação da população em passeatas ainda não atingiu a maioria porque em cada segmento há uma explicação plausível.
Na classe A, não se encontra nenhum banqueiro ou empresário insatisfeito com a política econômica (lembrando que, se a economia vai bem, o resto é resto), nas classes desfavorecidas, impera o contentamento que muitos brasileiros têm, que é o de se contentar com o mínimo e não precisar trabalhar.
Se trabalhar já é difícil, com o advento da fraude eleitoral chamada bolsa-família, imagine se interessa a algum cidadão pobre estudar?
Somado a isso vem a parte principal que é a leitura. Quantos são os brasileiros que leem e se incomodam com a corrupção, com a falta de ética e com o cinismo como são tratados por seus representantes?
De olho nesse vácuo, os políticos sabem que basta uma conversinha mole e o voto está garantido.
Um governo que agrada alguns não pode ser bom.
Bom é o governo que beneficia a todos, enquanto isso não acontece, crescem os movimentos de rua.
Podem ser poucos, mas já estão tirando o sono dos governistas.
Izabela Andrade
Por email
Fonte: Super Notícia
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