ROUPA SUJA NO JUDICIÁRIO
A Ministra Eliana Calmon, corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, está colocando magistrados, não todos, em pânico.
Por que será? Afinal, ela apenas verbalizou, no exercício de suas funções, o que todo mundo cá fora já sabe: que dentro do poder Judiciário, como em qualquer instituição composta por seres humanos, existem profissionais de conduta desonesta.
Ademais, o poder judiciário é de um corporativismo granítico que não aceita críticas, ainda que as mesmas sejam fundadas em fatos reais.
A propósito, podemos citar dois exemplos clássicos de magistrados que ficaram à margem da lei e entraram para a banda podre de tão importante poder. Um é o tristemente famoso Lalau que afanou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos e até hoje não devolveu quase nada. Ou nada.
O outro é o juiz paulista João Carlos da Rocha Matos, de São Paulo, que gostava de fazer negociatas com sentenças, segundo farto noticiário da imprensa.
E qual a punição máxima para o juiz que sai da legalidade? Aposentadoria com remuneração como se na ativa estivesse. Punição ou premiação?
Enfim, se alguém se sentiu incomodado é porque a carapuça lhe serviu.
José Miguel Monteiro
Por e-mail
Fonte: Super Notícia
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