domingo, 29 de abril de 2012

A Visão do Leitor

Ricardo Froes disse...

Desculpe o off-topic, meu caro Laguardia:

Cotas para negros sacramentadas, os coitadinhos da vez agora são os homossexuais.

Rei morto, rei posto.

Daqui a quanto tempo essa choramingação dos gays vai chegar ao Supremo Rasgador de Cartas Magnas, para que seus ministros resolvam, mais uma vez, que, apesar de todos serem iguais perante a lei, uns são mais iguais que outros?

Qual será, dessa vez, a dívida que a sociedade vai ter que pagar? Aliás, por sociedade entenda-se homem branco, católico, heterossexual, pertencente à classe média, que goza de situação social e economicamente confortável, vulgo, burguês, raça ruim que segundo a esquerda que não tem grandeza nem abertura de espírito por excessivo interesse por êxito material.

E assim caminha o Brasil – outrora de crioulos, viados* e também de todos os outros brasileiros –, célere rumo à divisão em raças, sexos, castas e religiões. Quem for esperto, que abocanhe o seu pedaço.

*Sou do tempo em que chamar crioulo de crioulo e viado de viado não era pecado e nem ofensa.

5 comentários:

Anônimo disse...

*Sou do tempo em que chamar crioulo de crioulo e viado de viado não era pecado e nem ofensa.

Sim, tempo assim existiu. E outros tempos como queimar pessoas vivas em fogueiras, bruxas naturalmente; Ou apenas torturar negros no pelourinho,vagabundos naturalmente!
O importante é perceber quando seu tempo passou...

Ricardo Froes disse...

Ah, quer dizer que chamar crioulo de crioulo e viado de viado é do tempo que se queimavam pessoas em fogueiras?

Para começar, o termo crioulo nem pejorativo é em nenhuma das suas acepções. Segundo os léxicos ele é a mesmíssima coisa que afrodescendente, e significa negro nascido no Brasil.

Quanto a viado ou veado, originalmente, foi criado no Rio de Janeiro, na década de 20, quando um delegado de polícia mandou que seus comandados fossem à praça Tiradentes e prendessem os homossexuais que, já naquele tempo, faziam ponto por lá e uma algazarra danada.

Quando eles voltaram de mãos abanando, sem nenhum detido, o delegado perguntou o que tinha havido, no que um dos policiais respondeu: "eles saíram correndo e pulando como veadinhos e ninguém conseguiu pegá-los".

Meu tempo não passou, anônimo. Só para lembrar, na Grécia de Péricles era praxe que os homens bem sucedidos tivessem seus efebos, viadinhos adolescentes com quem mantinham relações homossexuais.

Portanto, quem é antigo é você.

Anônimo disse...

Tanto queimar bruxas na fogueira ou castigar escravos tinham em seu tempo a explicação lógica, correta e justificável, repito, no tempo deles!
Tinham até explicações culturais, históricas e religiosas ( apoio total da Santa Fé, do Vaticano).
Portanto não adianta vc abanar com erudição barata, não existe justificativa para vc e seu pensamento vencido. Eu não te chamei de velho, te chamei de burro! Percebe?

Ricardo Froes disse...

"O importante é perceber quando seu tempo passou..."

Chamou de antigo, sim. Quanto a ser burro, há controvérsias, mas vindo de você, pelo que tudo indica, soa como elogio.

Aliás, burrice mesmo é dizer que queimar "bruxas" tinha o apoio do Vaticano, que foi fundado em 1929.

Eduardo Araújo disse...

Ricardo, acrescento ainda que a burrice desse anônimo é tal que repete baboseiras pseudo históricas como a de associar a caça às bruxas às inquisições católicas.

Não é à toa que ele xingue seu conhecimento de "erudição barata": mais um analfabeto funcional revoltadinho com as "elites" que escrevem melhor e argumentam muito melhor ainda que ele.

Certamente, perfeitos idiotas latino-americanos como ele imaginam arrasar com essa baboseira de inquisição, usada como "argumento" em debates atuais. Não passa, isto sim, de alegação cretina, anacrônica, mentirosa com vistas a desqualificar o oponente, associado pelo estúpido a fatos de um passado remoto.