Não sei como, mas temos que nos unir em um protesto nacional e uníssono contra a ignomínia que foi a acusação, por parte de Lula, de que Orlando Zapata teria cometido suicídio – “(...)de forma que eu lamento que uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome.”
Dos absurdos que Lula costuma cometer quando está em companhia dos seus queridinhos ditadores assassinos ou, quando se trata de defendê-los, este foi o maior.
Ao acusar de suicídio um cidadão que estava preso desde 2003, tendo sido espancado por policiais na prisão de Holguín em outubro de 2009, cuja consequência dos ferimentos resultantes foi uma cirurgia na cabeça, o que o levou à greve de fome iniciada em 3 de dezembro, quando foi transferido para uma prisão mais rigorosa, onde o major Filiberto Hernández Luis lhe negou até mesmo a água durante dias seguidos, barbaridade que levou seus rins ao colapso, fato ignorado solenemente até em meados de janeiro, quando foi enviado a um hospital e depois a outro, sem a menor condição técnica de tratamento, onde morreu, Lula outorgou-se um diploma de canalhice com mestrado em sem-vergonhice e PhD em podridão. Igualou-se definitiva e inegavelmente aos assassinos que tanto defende.
Paro por aqui por medo que a minha revolta me leve a usar adjetivos mais contundentes – e merecidos – para definir o calhorda que infelizmente ocupa a Presidência da República. Medo sim, porque diante de uma Justiça igualmente calhorda, todos os argumentos comprobatórios que eu possa utilizar para justificar as minhas adjetivações, serão ignorados solenemente.
Este é o Brasil que eu nunca sonhei em deixar como herança aos meus filhos e netos. Este é o Brasil que eu vou lutar contra, sempre.
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