A Visão do Leitor

Boaro disse...

Esta mais do que comprovado que o regime de exceção adotado entre 1964 e 1984, não tinha legitimidade alguma, portanto as pessoas que lutaram contra esta ditadura são os verdadeiros patriotas, lutaram contra a truculência de uma ditadura feroz e covarde sem recursos, concordo com os que comparam estas pessoas aos heróis franceses da resistência contra o Nazismo.

Boaro não viveu o período do governo militar, ou desconhece a história do período, ou se esquece dos acontecimentos da época.

Dizer que está mais que comprovado que o regime adotado em 1994 não tinha legitimidade alguma, é ignorar que o Congresso Nacional continuou funcionando, que quem assumiu a presidência foi o presidente da Casa e que Castelo Branco foi eleito pelo Congresso Nacional. É lógico que João Goulard deveria ter passado por um processo de impechment, o que não ocorreu.

As pessoas que lutaram contra a ditadura, as que pegaram em armas, na verdade queriam instaurar no Brasil um regime similar ao de Cuba e da União Soviética, a ditadura do proletariado, e isto está claramente explicito em todos os documentos da época. Recebiam recursos materiais e humanos, através de treinamento em Cuba e outros países da cortina de ferro. negar este fato histórico é como negar a existência do holocausto.

Comparar estes terroristas com a resistência francesa contra o nazismo é um verdadeiro desrespeito aos heróis franceses que lutaram pela democracia e a liberdade de seu país contra a invasão de uma nação estrangeira. No Brasil não se lutava pela democracia e sim pela ditadura do proletariado. Estas pessoas no Brasil não passavam de peões de uma potência, a União Soviética que estava empenhada na chamada Guerra Fria contra o Ocidente.

Devemos gratidão e respeito a todos que lutaram contra uma das mais covardes ditaduras que se tem noticia. É claro que para um militar que teve toda sua formação gestada neste período é difícil de entender, mas o meu ponto de vista foi provado pela história, e é ele que esta sendo impresso nos livros hoje.

Devemos gratidão e respeito a todos aqueles que lutaram pelo Estado Democrático de Direito no Brasil, não aos que queriam implantar no Brasil uma nova Cuba. Quem não viveu e não se interessa em pesquisar aquele período não tem condições de avaliar com isenção o período.

Jornais e revistas da época denunciavam torturas (a Revista Veja é uma destas publicações). O leitor também demonstra não ter ciência do que seja uma ditadura covarde. Não conhece a ditadura cubana, ou a da Coréia do Norte, ou a do Irã, e tantas outras aliadas ao nosso governo lulo petista.

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