O Brasil é mesmo um país singular: aqui escândalo, ao invés de assustar, estimula. Rubens Figueiredo, cientista político, sobre o aumento em 2010 de 67% nas despesas de cartões corporativos da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), gastos que são sigilosos.
Este é o tipo do cartão de crédito sem limite, que você paga a conta integral mensalmente, mas que não pode ter acesso a fatura, não pode controlar os gastos e não tem com quem reclamar dos gastos excessivos.
O tipo de cartão que qualquer um de nós gostaria de possuir. Sem limite, com outra pessoa pagando a fatura, sem que você tivesse que prestar contas dos gastos com o mesmo.
Nós, o povo brasileiros estamos enquadrados entre os que pagam o cartão e não podem ter acesso a fatura, não podem reclamar dos gastos nem controlar como o cartão é utilizado.
Na verdade somos os otários que pagam a conta de outras pessoas que usam e abusam do nosso suado dinheiro sem nos dar satisfação e muito menos dizer um muito obrigado.
Nossos governantes têm a certeza absoluta que é nossa obrigação sustentá-los em tudo e servi-los. Não se deram conta ainda de que eles são servidores públicos, que eles são pagos para servir ao povo e não o contrário.
Enquanto nós, os otários contribuintes não começarmos a exigir um comportamento condizente de nossos representantes, continuaremos a ser roubados e explorados por esta gente sem moral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário